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SÃO PAULO – Os executivos não acreditam que o Brasil é um país influente no que se refere à cultura e à tecnologia, mas que ele tem seu peso nas decisões mundiais em âmbito econômico. É o que revela uma pesquisa da Quorum Brasil.
Em um escala de 1 a 10*, na qual quanto mais próxima de 10 for a nota, maior a influência do Brasil no mundo, o tema “Meio ambiente” ficou com 5,7; “Economia”, com 5,1; “Relações Internacionais”, com 5; “Comércio Internacional”, com 4,9; “Cultura”, com 4,3; e “Tecnologia”, com 3,8.
Daqui a dez anos
A pesquisa questionou os empresários quanto aos setores sobre os quais o Brasil terá influência, no contexto mundial, daqui a dez anos. Veja o resultado:
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- Agropecuário: 7,4
- Industrial: 6,3
- Financeiro: 6,2
- Turismo: 6,2
- Medicina e saúde: 5,4
No setor agropecuário, os entrevistados disseram que a tendência é que o Brasil se destaque nos seguintes segmentos: grãos (35%), pecuária (29%), açúcar/cana de açúcar (15%), commodities (11%) e álcool/biocombustíveis (10%).
Quanto ao setor industrial, os empresários indicaram os seguintes segmentos: petrolífero/petroquímico (25%), automobilístico (22%), agronegócio (18%), energia (13%), siderúrgico (13%), informática/automação (12%), extração mineral (10%), transporte (10%), químico/farmacêutico (8%) e papel e celulose (7%).
No turismo, os segmentos de destaque serão: litorâneo (21%), ecoturismo (21%), Copa do Mundo (12%) e resorts/hotéis (8%).
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Riscos para o Brasil
Outra pergunta feita aos empresários foi “Qual é o maior risco do Brasil nos próximos anos?”. Para a maioria dos respondentes, é o “cenário político instável”, com 26%. A “perda de competitividade para outros países” foi citada por 24%. Outras respostas dadas foram:
- Corrupção, a desonestidade e a falta de credibilidade (18%)
- Má administração pública e a falta de planejamento (14%)
- Infraestrutura deficitária e ineficiente (8%)
- Interrupção da política monetária (6%)
- Modelo educacional ruim e falta de mão-de-obra especializada: 3%
- Degradação do meio ambiente: 2%
O levantamento ouviu empresários e executivos de todo o Brasil, sendo 54% deles do setor industrial, 42% de serviços e 4% do financeiro. Quanto ao porte, 42% são de grandes empresas, 18% de pequenas e 40% de médias. No total, foram cem entrevistas, realizadas entre os dias 15 e 25 de julho.
*Significado das notas: De 1 a 3 – baixíssimo destaque; De 3 a 5 – baixo destaque; De 5 a 7 – médio destaque; De 7 a 9 – alto destaque; 9 a 10 – influência decisiva.