Brasil gera mais de 1 milhão de empregos formais no primeiro semestre

Segundo o Caged, foram criados 1.047.914 postos celetistas de janeiro a junho. Quantidade de trabalhadores com carteira assinada subiu 2,76%

Eliane Quinalia

(Shutterstock)

Publicidade

SÃO PAULO – No Brasil, foram geradas 1.047.914 vagas de trabalho no primeiro semestre do ano. A informação do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foi divulgada nesta segunda-feira (23) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Com os dados apresentados, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada subiu 2,76% sobre dezembro de 2011.

Já em relação a junho de 2012, a situação não foi muito diferente. No mês em questão, 120.440 postos de trabalho celetistas foram criados, o que equivale a um crescimento de 0,31% sobre a quantidade de assalariados registrados em maio. “Enquanto o total de admissões neste mês foi de 1.732.327, o de desligamentos atingiu 1.611.887”, informou a pesquisa.

Nos últimos 12 meses, o País criou 1.713.410 postos de trabalho, o que representa uma alta de 4,64% no contigente de assalariados no Brasil.

Continua depois da publicidade

A alta se manteve ainda na avaliação dos últimos doze meses. No período em questão, um crescimento de 4,08% no nível de emprego pode ser observado, o que representa um acréscimo de 1.527.299 postos de trabalho. Entre janeiro de 2011 e junho de 2012, o crescimento total foi de 8,54%, o que representou um aumento de 3.064.257 vagas.

Crescimento setorial
Na análise mensal, os oito setores de atividades econômicas analisados apresentaram crescimento na geração de empregos formais. Em números absolutos, o destaque ficou com Serviços, com 469.699 postos (+3,05%). O dinamismo deste setor ficou por conta dos saldos recordes em dois segmentos: Ensino, responsável pela abertura de 86.517 novas vagas (+6,35%); e Serviços Médicos e Odontológicos, com 60.339 postos (+3,80%).

Outros destaques do período foram a Construção Civil, que apresentou um acréscimo de 205.907 postos de trabalho (+7,13%) e o setor Agrícola, com 135.440 (+8,69%) – esta, considerada a maior taxa de crescimento para o período.

Em seguida, apareceram a Comércio, com 56.122 postos ( +0,66%) e a Indústria da Transformação, com alta de 1,64% no número de empregados (+134.094 vagas).

Análise regional
Ao analisar as regiões, os dados revelaram que 26 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento na geração de postos de trabalho. Os destaques positivos foram São Paulo (+335.980 postos ou +2,77%), Minas Gerais (+179.074 postos ou +4,44%), Paraná (+89.121 postos ou +3,56%) e Rio de Janeiro (+86.498 ou 2,43%).

Outras cinco Unidades da Federação apontaram o terceiro maior saldo para o período: Santa Catarina, +57.504 postos (+3,11%); Mato Grosso, 36.851 postos (+6,46%); Distrito Federal, com +18.405 postos (+2,56%), Pernambuco, (+8.750 postos ou +0,68%) e Paraíba (+742 postos ou +0,21%).

Considerando as regiões, todas apresentaram elevação no emprego formal. Em números absolutos, nota-se o seguinte comportamento: Sudeste (+619.950 postos ou +3,03%), Sul (203.253 postos ou+2,96%), Centro-Oeste (+152.403 postos ou +5,40%), Norte (+44.565 postos ou +2,63%) e Nordeste, (+27.743 postos ou +0,46%).