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SÃO PAULO – Para se transformar em um bom profissional, é fundamental ter uma educação básica de qualidade. A realidade brasileira, no entanto, não garante essa formação às crianças. Segundo pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendada pelo Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), o Brasil gasta bastante com educação, mas os resultados são pífios.
O estudo mostra que há espaço para melhorar os resultados e com o mesmo nível de gasto. Evidências empíricas mostram que os investimentos não têm efeito claro sobre a qualidade do ensino. Municípios que desembolsam menos obtêm resultados semelhantes àqueles que gastam mais. Para melhorar a situação, são necessários gestão e clima acadêmico.
Postura profissional
Em um grupo de países selecionados, que desembolsam com educação 3,7% a 8,8% dos respectivos PIBs, o Brasil aparece no grupo dos que mais gastam, com 6,6% da renda nacional. Na Islândia, o gasto chega a 8%, enquanto na Coréia e nos Estados Unidos o valor é de 7,5%, de acordo com a tabela abaixo:
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País | Gasto total com educação
% do PIB |
Islândia | 8% |
Coréia e EUA | 7,5% |
Dinamarca | 7% |
Nova Zelândia e México | 6,8% |
Suécia | 6,7% |
Noruega e Brasil | 6,6% |
Suíça | 6,5% |
Polônia | 6,4% |
França | 6,3% |
Fonte: Etco
Resultados
Os resultados do gasto brasileiro com educação são pouco expressivos. O estudo aponta que, para melhorar a situação educacional do país, é preciso valorizar o treinamento e aprimorar a qualificação de professores.
Além disso, deve-se avaliar os alunos em quesitos como freqüência e continuidade, valorizar o dever de casa e incentivar a leitura. Importante também seria priorizar a disciplina. Todos estes aspectos são importantes para a formação de uma postura profissional.