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SÃO PAULO – De acordo com o relatório Education at a Glance, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que abrangeu 38 países, o Brasil é um dos que mais gastam em educação em termos absolutos, e um dos que mais aumentou os investimentos neste sentido. Em 2005, 13,3% do PIB brasileiro foram destinados à educação. Em 2012, este número subiu para 17,2%. O número deixa o país atrás apenas do México e da Nova Zelândia em proporção.
Apesar disso, os gastos brasileiros por aluno permanecem muito abaixo da média. No período analisado, o país gastou cerca de US$3.441 anuais por aluno, ficando na terceira posição mais baixa neste sentido, acima apenas da Colômbia (US$3.291) e da Indonésia (US$1.397).
O Brasil, apesar de não fazer parte da OCDE, é analisado como parceiro, assim como a Rússia. O relatório mostra também um panorama econômico de membros do G20, para que seja possível analisar comparativamente a situação mundial.
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De acordo com uma nota no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), no evento de lançamento do estudo, que ocorreu na sede da autarquia, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirmou que, em 2015, o percentual do PIB investido em educação já alcança 6,2%, e que “o Brasil já pode se orgulhar do que fez nos últimos anos”.
Abandono
Apesar do crescimento de investimento, as taxas brasileiras de abandono ainda são altas. O país apresenta o maior percentual de jovens entre 20 e 24 anos que não estão estudando, com 76%. Nesta mesma faixa etária, 52% dos jovens trabalham – também a maior da pesquisa no quesito.
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O país está entre as menores proporções de pessoas que cursaram educação profissional, com cerca de 5% daqueles que concluíram o ensino médio.
Quanto a possuir o diploma de ensino médio completo, o Brasil está entre os piores da pesquisa em relação a adultos de 25 a 34 anos que não concluíram os estudos desta fase, com 39%, em 6º lugar. Na faixa entre 55 e 64 anos, o percentual é de 72%, o que mostra um avanço considerável. Em primeiro lugar está a China, seguida da Indonésia, México, Turquia e Costa Rica. As menores proporções de jovens que não concluíram o ensino médio estão na Coreia do Sul, Rússia e República Tcheca, nesta ordem.