Brasil é terceiro latino-americano em igualdade profissional entre sexos

Foi o que apontou o levantamento do Fórum Econômico Mundial que deixou o Brasil em 74º no ranking geral em uma lista de 128 países

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Brasil está entre os três primeiros colocados latino-americanos na categoria participação econômica e oportunidade de trabalho do relatório global de 2007 que mediu a desigualdade entre homens e mulheres, realizado pelo Fórum Econômico Mundial. Os colombianos aparecem em primeiro, seguidos pelos cubanos e os brasileiros.

Essa colocação se deve à melhor relação entre a participação dos sexos masculino e feminino na força de trabalho e à presença das mulheres nos cargos mais elevados, como legisladoras, executivas e gerentes, com remuneração salarial maior.

O Brasil aparece como o melhor país da América Latina quando aspectos relacionados à saúde são analisados, mas apresenta resultados fracos em relação ao poder político, com a 20ª colocação, entre 22 países da região analisados, e à capacitação educacional, também entre os piores.

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Detalhes da pesquisa

O levantamento analisou 128 países e trouxe os países nórdicos, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia, nas quatro primeiras posições da colocação geral. O Brasil ficou em 74º no índice de desigualdade entre gêneros no ranking geral.

Os Estados Unidos caíram seis posições, ficando em 31º lugar, já que houve uma desigualdade maior entre os sexos em participação econômica, mesmo com a melhora na categoria capacitação política.

Já os árabes aparecem nas piores colocações da pesquisa. A Tunísia está na 102ª posição, a Turquia na 121ª colocação, além do Marrocos em 122º lugar, e são países que, além de cair mais no ranking em relação aos outros, também caíram na comparação com seu próprio desempenho do ano passado.

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Brasil contra o país líder

As mulheres representam apenas 9% do parlamento brasileiro e 11% das posições ministeriais. Essa porcentagem de participação feminina no governo sobe para 47% na Suécia, sendo que 52% das posições ministeriais também são delas no país nórdico.

Mais da metade das mulheres brasileiras, 61%, está trabalhando, enquanto 84% dos homens estão inseridos no mercado de trabalho. Na Suécia, 75% das suecas estão trabalhando com taxa de alfabetismo de 99%.

As brasileiras vencem as suecas quando a porcentagem de cargos importantes, como legisladoras, é analisada. Segundo a pesquisa, 34% dos cargos brasileiros são preenchidos por mulheres, ao mesmo tempo que 31% dos suecos são representados por elas.