Brasil é o quinto maior empregador de trabalho temporário do mundo

Após o trabalho temporário, as chances do profissional ficar desempregado é reduzido, caindo de 19% para 15%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Com 902 mil contratos temporários por dia, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países que mais empregam profissionais temporários no mundo. É o que revela uma pesquisa realizada pela CIETT (Confederação Internacional das Empresas de Trabalho Temporário) e divulgada pelo Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo) nesta quinta-feira (12).

No primeiro lugar, estão os Estados Unidos, com mais de 2 milhões de contratos temporários diários. Em seguida, aparecem o Japão e o Reino Unido, com 1,1 milhão e 1,07 milhão de contratos diários, respectivamente.

A África do Sul encontra-se no quarto lugar da lista, posto que anteriormente era ocupado pelo Brasil. O presidente do Sindeprestem, Vander Morales, explica que a mudança de colocação pode ser explicada pela realização da Copa do Mundo no país africano.

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Segundo ele, eventos desta magnitude impulsionam o setor e possibilitam inúmeras oportunidades de negócio. “Esta é nossa expectativa para o Brasil”, acrescenta.

Efetivação
O levantamento revela ainda que, após o trabalho temporário, no geral, as chances da pessoa ficar desempregada é reduzida de 37% para 15%. No mercado brasileiro, o percentual de desemprego cai de 19% para 15%.

“O trabalho temporário é um propulsor profissional, primeiro do desemprego para o emprego e, depois, de um contrato temporário para a efetivação”, acrescenta Morales.

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Uma outra pesquisa realizada pelo Sindeprestem/Asserttem indica que a média de efetivação após uma experiência como temporário no Brasil é de 37,3%. Entre os setores que mais efetivam estão a indústria, com 49,5%, as telecomunicações, com 48,5%, e o comércio/varejo, com 46%.