Brasil: 74% das empresas devem adotar estratégia não financeira para reter talentos

Os empregadores disseram que pretendem trabalhar em conjunto com governo e sistemas de formação

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Para evitar a perda de talentos, as empresas devem adotar diferentes estratégias ao longo deste ano. Quem acredita que a principal delas é a remuneração está enganado. De acordo com a 7ª Pesquisa de Líderes Empresariais Brasileiros realizada pela PricewaterhouseCoopers, 74% dos executivos brasileiros adotarão recompensas não financeiras para motivar seus profissionais.

Para evitar que seus profissionais troquem de empresa, 54% dos CEOs (Chief Executive Officers) declararam que pretendem designar mais funcionários em trabalhos internacionais. Outros 60% esperam, cada vez mais, recrutar e reter profissionais mais experientes.

Outra estratégia prevista pelos entrevistados é mudar a política da empresa para atrair mulheres, apontado por 40%. Já outros 44% informaram que a empresa deve desenvolver formas diferenciadas para incentivar os profissionais mais jovens.

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Eles preveem ainda trabalhar em conjunto com governo e sistemas de formação para aperfeiçoar as habilidades do conjunto de competências. Esta resposta foi dada por 60% dos CEOs brasileiros.

Aumento no quadro de funcionários
O levantamento indica também que 64% dos executivos brasileiros estimam aumentar seu quadro de funcionários nos próximos 12 meses. Apenas 12% indicaram que irão reduzir a quantidade de pessoas.

Na comparação com os outros países, o panorama do mercado de trabalho brasileiro é melhor. Pela média global, 51% das empresas estão dispostas a fazer contratações este ano. Esta expansão, segundo o estudo, pode ser explicada pela recuperação do setor privado.

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Sobre a pesquisa
Para chegar a estes dados, foram realizadas 1.201 entrevistas em 69 países. A amostra inclui empresas com diferentes portes e atuação em setores variados. Para aprofundar os temas abordados na pesquisa, foram realizadas entrevistas aprofundadas com 31 CEOs de cinco continentes, entre eles Marcelo Odebrecht, CEO da Odebrecht.