Bancos geram 2.840 postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano

Remuneração média recebida pelas pessoas admitidas foi de R$ 2.197,79, contra R$ 3.536,38 dos profissionais demitidos

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Os bancos que operam no Brasil geraram 2.840 postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano, quando admitiram 11.053 trabalhadores e demitiram 8.213. Na comparação com o quarto trimestre do ano de 2009, houve crescimento de 95,2% no número de empregos criados.

A região Sudeste apresentou o maior saldo no emprego, com a criação de 2.227 vagas. Em seguida, aparecem o Sul, o Centro-Oeste e o Nordeste, com a abertura de 192, 159 e 151 vagas, respectivamente.

Já o Norte registrou o menor saldo do período, com a criação de 111 postos de trabalho.

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Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos),, e divulgada nesta segunda-feira (12). 

Desempenho mês a mês
Na análise dos dados mensais, o levantamento indica que o ano de 2010 apresentou um comportamento muito similar nos dois primeiros meses.

Em janeiro e fevereiro, as admissões e desligamentos foram menores e, consequentemente, o saldo de emprego foi maior (1.086 e 1.087, respectivamente). Em março, tantos as admissões quanto os desligamentos aumentaram, enquanto o saldo de emprego foi reduzido para 667.

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Ocupação e remuneração
Em relação à ocupação, os escriturários de serviços bancários registraram o maior número de admissões e desligamentos: foram 5.946 e 2.800, respectivamente, gerando um saldo positivo de 3.146 postos de trabalho.

Dentre os profissionais com saldo de emprego negativo, destacam-se os de comercialização e consultoria de serviços bancários, com 522 admissões e 1.005 desligamentos, resultando em menos 483 postos de trabalho.

O estudo aponta ainda que a remuneração média recebida pelas pessoas admitidas foi de R$ 2.197,79, contra R$ 3.536,38 dos profissionais demitidos, o que representa uma diferença de 37,85%.

Motivos do desligamento
No que diz respeito às razões do desligamento, os dados indicam que, em 2010, cerca de 43% (3.604) dos bancários desligados o fizeram por iniciativa própria, quer dizer, pediram demissão.

Entretanto, a demissão sem justa causa continua sendo o maior motivo para o desligamento nos bancos, que foi responsável por aproximadamente 47% dos desligados.

Em relação ao tipo de admissão, do total de 11.053 bancários admitidos em 2010, 4.696 ou 42,5% tiveram pela primeira vez registro em carteira de trabalho e iniciaram a carreira tendo uma remuneração média de R$ 2.014,53.

Já aqueles que foram reempregados, ou seja, já tinham exercido uma ocupação formal anteriormente responderam por 56,9% do total de admissões, ou 6.288 trabalhadores, cuja remuneração média foi de R$ 2.334,11.