Bancários rejeitam reajuste de 6,1% e prometem greve nacional

Segundo a Fenaban, não há possibilidade de aumentar o valor do reajuste, já que a categoria bancária já tem a melhor Convenção Coletiva do País

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Após três rodadas de negociação, os bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não chegaram a um acordo sobre a pauta de revindicações da categoria.

O reajuste sobre os salários, os pisos, PLR (Participação de Lucros e Resultados) e demais verbas de caráter salarial apresentado pela Federação foi de 6,1%. O valor final apresentado está abaixo do que foi pedido pelos bancários, que era de 11,93% (reposição ada inflação e aumento real de 5%).

Segundo a Fenaban, não há possibilidade de aumentar o valor do reajuste, já que a categoria bancária já tem a melhor Convenção Coletiva do País.

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Diante do impasse, os bancários realizarão assembleias na próxima semana para aprovar greve nacional a partir do dia 19 por tempo indeterminado.

Para o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, a proposta dos bancos é um desrespeito aos bancários, já que os bancos continuam batendo recordes de lucro e rentabilidade. “A proposta não tem aumento real. Só uma forte mobilização da categoria em todo o País fará os bancos melhorarem a proposta.”