Bancários rejeitam proposta da Fenaban e greve deve continuar

Segundo os bancários, a federação fez uma proposta insuficiente

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Os líderes dos sindicatos dos bancários acabaram de rejeitar a proposta apresentada nesta tarde pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que previa reajuste salarial de 7,1%.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, a federação fez uma proposta insuficiente. “Ela também não dialoga com as condições de trabalho, como as metas para a participação nos lucros e resultados. O que eles propuseram não atinge a maior parte da categoria.”

Com a rejeição, Juvandia acrescentou que os líderes dos sindicatos irão orientar os bancários nas próximas assembleias para não concordarem com a proposta. “Há grandes chances de que a greve continuará na segunda-feira.”

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A Fenaban  propôs reajuste ainda em 7,5% nos pisos da convenção coletiva. Mas seria mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%. Dependendo do lucro do banco, por exemplo, a PLR de um caixa poderia chegar a 3,5 salários.

Reivindicações
As agências bancárias e centros administrativos estão fechados há mais de 15 dias. Na quinta-feira (4), o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estimava que cerca de 24 mil trabalhadores participavam da greve.

Os bancários pedem índice de 11,93% (aumento real de 5%), o piso salarial no valor de R$ 2.860,21 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de R$5.553,15). Os bancários também pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.

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