Bancários rejeitam nova proposta da Fenaban

Entidade propôs aumento de salário de acordo com INPC do IBGE (2,85%), PLR de 80% do salário mais R$ 823, e adicional de R$ 750

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Na sétima rodada de negociações entre agentes bancários e instituições financeiras, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou, nesta terça-feira (03), uma nova proposta de aumento salarial em 2,85%, ante 2% oferecidos anteriormente. O valor está distante da pretensão dos bancários (7,05%).

Com a nova proposta, o Comando Nacional (formado pelos 10 maiores sindicatos do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf-CUT) orientou os bancários a rejeitarem o aumento salarial de 2,85% e entrarem em greve nacional por tempo indeterminado.

Proposta

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A proposta de reajuste foi justificada, pela Fenaban, com a inflação medida nos últimos 12 meses pelo INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Fenaban propôs pagamento de 80% dos salários, mais R$ 823 de parte fixa e um adicional de R$ 750 para funcionários de bancos que tiveram lucro superior a 20%. Na proposta anterior, o pagamento era de 80% do salário, mais R$ 816 acrescidos de R$ 500, para funcionários de instituições com crescimento de 25% no lucro líquido.

Rejeição

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, os bancários não aceitarão nenhuma proposta que não represente aumento real dos salários. “E melhora da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, que reflita os aumentos recordes de lucratividade que os bancos vêm obtendo”.

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A aprovação da greve será decidida entre hoje e amanhã, por meio de assembléias dos sindicatos, que têm autonomia para seguir ou não a orientação do Comando Nacional. Entre as reivindicações dos bancários estão reajuste de 7,05% de aumento real do salário, saúde e condições de trabalho, PLR de 5% para todos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.