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SÃO PAULO – As agências bancárias correm o risco de não funcionar na próxima terça-feira (26), em razão de uma greve que pode envolver os 400 mil bancários de todo o País.
Depois de uma paralisação na semana passada em São Paulo, de cinco rodadas de negociação e de quase dois meses de campanha, será na noite desta segunda-feira que o setor definirá, por meio de assembléias, a viabilidade de uma greve de 24 horas.
Pressão
“Os bancários já realizam muitas atividades, com protestos e paralisações, mas até agora os banqueiros não se sentiram suficientemente pressionados para apresentar proposta”, constata Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
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Segundo o presidente, se a paralisação de um dia não for suficiente, ela pode ser estendida por tempo indeterminado.
Como a data-base do setor é o dia 1º de setembro, a categoria pede um aumento salarial de 7,05% mais a inflação do período. “O percentual equipara-se ao aumento de participação do setor no PIB (Produto Interno Bruto) do País”, garante Freitas. “Esta é a primeira vez em muito tempo que chegamos ao final de setembro sem proposta”.
Os bancários também exigem uma participação nos lucros de 5% do lucro líquido linear para todos e acréscimo de R$ 1.500.
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Concessão
Essas reivindicações já estão em poder dos banqueiros desde o dia 10 de agosto. A única concessão por parte das instituições financeiras é a melhora na segurança e o combate ao assédio moral em mesas específicas.
Segundo a Agência Brasil, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) afirmou que deseja negociar, mas não teria revelado o tipo de acordo que considera possível para chegar a um consenso.