Bancários decidem entrar em greve a partir do dia 19

Categoria cobra reajuste salarial de 11,93%, que inclui 5% de aumento real

Reuters

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SÃO PAULO, 13 Set (Reuters) – Os bancários rejeitaram na noite de quinta-feira a oferta de reajuste salarial de 6,1 por cento apresentada pelos bancos e decidiram entrar em greve nacional por tempo indeterminado a partir do próximo dia 19, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

Em comunicado à imprensa, a entidade filiada à CUT, informou que os 6,1 por cento de reajuste apenas recompõem a inflação medida pelo INPC. A categoria cobra reajuste salarial de 11,93 por cento, que inclui 5 por cento de aumento real.

Além do reajuste, os trabalhadores querem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais 5.553,15 reais. Enquanto isso, as instituições financeiras, representadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), propuseram 90 por cento do salário mais valor fixo de 1.634 reais.

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“Nós advertimos os bancos na mesa de negociações que essa proposta era uma provocação. Um setor em que somente as seis maiores empresas tiveram lucro líquido de 29,6 bilhões de reais no primeiro semestre (…) acenar com uma proposta desse tipo é para empurrar os bancários para a greve”, disse no comunicado Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Procurados pela Reuters, representantes da Fenaban não foram imediatamente localizados para comentarem o assunto.

(Por Alberto Alerigi Jr.)