Avaliação de desempenho: 83% das empresas aplicam nos profissionais

Levantamento da Watson Wyatt destacou também que, em 65% das empresas, a avaliação ocorre uma vez por ano

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Você já fez uma avaliação de desempenho na empresa em que trabalha? Pois saiba que a prática é comum em 83% das companhias do Brasil, segundo pesquisa realizada pela Watson Wyatt.

Entre as empresas que não aplicam avaliação de desempenho aos profissionais, 15% responderam que pretendem implantar e somente 2% afirmaram que não irão.

Em relação aos aspectos abordados na avaliação, 66% analisam os dois indicadores: qualitativo (competências, comportamentos e valores) e quantitativo (metas e objetivos). Além disso, 13% das avaliações são focadas somente em indicadores qualitativos e outras 10%, em quantitativos.

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Periodicidade do programa
O levantamento destacou também que, para 65% dos entrevistados, a avaliação ocorre uma vez por ano. Para 17%, a aplicação é semestral e para 1%, não existe uma periodicidade definida. 

Em 77% das empresas, a avaliação é aplicada em todos os níveis hierárquicos, enquanto 23% das organizações a fazem somente para gerência. Outras 22% fazem para supervisão ou coordenação, 17%, para diretoria, 14%, para nível técnico, e 5%, para o operacional.

Formato das avaliações
Os formatos das avaliações podem ser de 90º (quando a análise é feita pelo líder), 180º (quando é feita pelo líder, liderados e colegas) e de 360º (realizada pelo líder e colegas). Todos os tipos de análise incluem a auto-avaliação do profissional.

A pesquisa mostrou que 71% das empresas fazem a avaliação de 90º, 15,5% fazem a de 180º e 13,5%, a de 360º.

Como as empresas utilizam o resultado das avaliações
Para 84% das empresas, o resultado da avaliação de desempenho é utilizado para aplicação de ações de treinamento e desenvolvimento dos profissionais. Para 74%, ela é importante para determinação de promoções e aumento salarial e, para 69%, para determinação do bônus e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) anual.

O resultado pode influenciar nos programas de retenção para 41% das empresa, além de ter impacto no programa de incentivo de longo prazo (22%) e nos planos de benefícios (4%).

“Na medida em que os negócios evoluem e se expandem, os RHs enfrentam desafios cada vez mais complexos, decorrentes da globalização e da competição crescentes, e a gestão de talentos torna-se uma prática essencial para apoiar os líderes na sua atração e retenção como forma de gerar diferencial competitivo e contribuir para a longevidade da organização”, afirmou a responsável pelo estudo e consultora sênior, Jucila Gosling. A pesquisa foi realizada com 133 empresas no País durante o mês de novembro em 2009.