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Aumento na massa salarial e no consumo ajuda a impulsionar setor de seguros

Segundo especialista, classes C e D estão fortalecendo a ideia de que seguros podem ser adquiridos por todos os brasileiros

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SÃO PAULO – O aumento na massa salarial e o impulso de consumo na classe C estão ajudando a aumentar a demanda por seguros no Brasil. A opinião é do presidente da Classic Corretora de Seguros, Rubens Nogueira Filho.

De acordo com ele, na última década, 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor. Hoje, 58% da frota brasileira de veículos está na classe C, bem como 49% das lavadoras de roupa, aumentando a demanda por seguros, como de automóveis e garantias estendidas, por exemplo.

Além disso, diz ele, o consumidor das classes C e D estão ajudando a fortalecer a ideia que seguros podem ser adquiridos por todos os brasileiros, não se restringindo apenas à classe A.

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Microsseguros
Ainda na opinião de Nogueira, o setor de seguros tem grande potencial de crescimento, sobretudo no que diz respeito aos microsseguros, embora a categoria ainda não esteja disponível para vendas.

Na visão dele, as coberturas que devem sem destacar nesta categoria são a de vida, incapacidade, doença e o seguro prestamista, caracterizado por cobrir prestações de bens adquiridos em caso de morte ou invalidez do beneficiário.

“O mais importante dessa categoria de seguros é um preço bastante acessível. Ao ter acesso a um produto securitário, as classes de menor poder aquisitivo estarão mais amparadas contra riscos eventuais”, diz ele.

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Números
Em 2009, o mercado de seguros movimentou R$ 75,7 bilhões no Brasil e a perspectiva para 2012 é fechar com R$ 89,1 bilhões.

Entre janeiro e julho de 2010, o mercado de seguros voltados para pessoas, que engloba seguros prestamistas, educacionais, individual e grupo, entre outros produtos, acumulou R$ 8,7 bilhões e cresceu 13,12% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Na análise de todas as modalidade de seguros, a que garante o pagamento de dívidas em caso de imprevistos registrou alta de 20,73% até o sétimo mês do ano, frente os primeiros sete meses de 2009, atingindo R$ 1,8 bilhão.

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O seguro de vida individual foi o que mais cresceu (34,42%) entre janeiro e julho, movimentando R$ 605 milhões, frente aos R$ 450 milhões verificados no mesmo período do ano passado. O crescimento foi motivado pelo aumento de renda e oferta de crédito, principalmente para as classes C e D.