Aumento do emprego formal eleva número de contribuintes da Previdência

Segundo dados da Pnad, do IBGE, número de contribuintes do INSS subiu 5,4% entre 2005 e 2006

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A Pnad 2006, divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (14), revelou que entre 2005 e 2006 foram criados 1,3 milhão de empregos formais no Brasil. Para o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, o aumento de trabalhadores com carteira assinada eleva também a base de contribuintes da Previdência.

De acordo com a pesquisa do IBGE, a quantidade de contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) subiu 5,4% no período.

Em 2005, 47,5% dos trabalhadores contribuíam com a Previdência, enquanto em 2006 esse número cresceu para 48,8%. Quando analisados os números da última década, o aumento é ainda maior, já que em 1996 apenas 42,6% estavam incluídos no INSS.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Benefícios

Schwarzer afirma também que o aumento real de 7,2% no rendimento do trabalhador atinge diretamente a Previdência Social, o que pode representar que, no futuro, os contribuintes terão beneficios melhores.

No entanto, números da Pnad mostram que é necessário criar políticas para assegurar a sustentabilidade da Previdência Social no longo prazo.

Uma das razões da necessidade de alterar a política de funcionamento da Previdência é o aumento de 1,1% da população com mais de 40 anos de idade no mercado de trabalho, o que indica a probabilidade de os trabalhadores terem acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, o que exige do governo maior atenção à segurança e à prevenção de doenças.

Continua depois da publicidade

Além disso, o número de filhos por mulher em idade fértil caiu de 2,1 para 2, número que, segundo Schwarzer, está abaixo do necessário para a reposição da população. Os cálculos estabelecem que, para que não haja redução na população, é necessário o número mínimo de 2,3 filhos por mulher.