Aumento de mulheres com carteira assinada supera alta no número de brasileiras

População feminina cresceu 11% e o número de mulheres registradas subiu 53%, mostrando aumento do trabalho formal no País

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SÃO PAULO – Entre 2002 e 2011, a população feminina no Brasil passou de 88,9 milhões para 99 milhões de pessoas, o que mostra um crescimento de 11,5%. Em compensação, o número de mulheres com carteira assinada cresceu mais expressivamente no mesmo período (53,4%), ao passar de 9,5 milhões para 14,7 milhões de brasileiras.

Essa diferença, de acordo com um levantamento feito pelo Data Popular, demonstra que o trabalho formal no País está em crescimento. Os dados ainda mostram que a massa de renda feminina neste ano está em R$ 693,5 bilhões.

Mulheres trabalhadoras
Com o objetivo de mostrar quem é “a nova mulher da nova classe média”, o Data Popular ainda comparou, entre 2004 e 2011, a quantidade de mulheres que trabalham, as que têm carteira assinada e os anos de estudo. Na tabela abaixo é possível verificar que os percentuais subiram em sete anos:

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Características 2004 2011 Aumento
Mulheres da classe C que trabalham 47,2% 50,4% 3,2 pontos percentuais
Aquelas que trabalham com carteira assinada 62,5% 64,9% 2,4 pontos percentuais
Anos de estudo 7,3 7,9 0,6 anos

Cuidado com o bolso
Aliado a todos esses aumentos registrados pela população feminina da nova classe média no mercado de trabalho, vale destacar que essas consumidoras pesquisam mais os preços do que os homens e também buscam mais ofertas.

Para se ter uma ideia, a entidade detectou que 89% das mulheres da classe C realizam pesquisa de valores, enquanto apenas 62% dos homens fazem o mesmo. Já a procura por descontos e ofertas é feita por 84% delas contra 67% deles.

Outras características que as diferenciam da população masculina é que elas são mais preocupadas com a própria saúde, não se descuidando dos exames de rotina e da alimentação. Com isso, são sempre requisitadas pelos amigos como conselheiras.

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Perfil da nova classe média
Em 2011, a nova classe média já alcançou 104 milhões de pessoas. Desse total, a maioria de 51% (cerca de 53 milhões) é de mulheres. Os lares chefiados por elas totalizam 35,4%.

Em relação ao estado civil, 45% das pessoas da classe C são solteiras, 43% casadas e apenas 12% são separadas ou viúvas. Já em relação à faixa etária, 33,6% da nova classe média têm até 24 anos; 31,6% possuem de 25 até 44 anos; e outros 34,6% têm acima de 45 anos.

Sobre a pesquisa
Os dados foram levantados a partir de três frentes: uma pesquisa on-line com 16 mil pessoas, ouvidas em 26 estados e 251 cidades, no segundo trimestre de 2011; outra pesquisa nacional presencial com 5.003 brasileiros em 44 municípios, no primeiro trimestre de 2011; e a análise do histórico de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) e da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Cada classe social foi dividida a partir da renda domiciliar per capita mensal, ou seja, a soma de todos os rendimentos da família dividida pelo número de integrantes. Assim, a classe A tem renda domiciliar média de R$ 14.203; a classe B, R$ 6.070; a classe C, R$ 2.295; a classe D, R$ 940; e a classe E, R$ 273.