As vantagens dos cursos de curta duração para o mercado financeiro

Na edição deste mês do programa Carreiras do Mercado, a convidada é Luisa Vilela, co-fundadora do Laiob    

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – O mercado financeiro é uma área bastante atrativa, tanto pela remuneração como a possibilidade de ascensão profissional mais rápida que a média. No entanto, o volume de trabalho é grande e fazer uma especialização mais longa pode ser uma dificuldade – principalmente no exterior. Por isso, os cursos de curta duração podem ser uma boa saída para esses profissionais se especializarem.    

 Na edição deste mês do programa Carreiras do Mercado, a convidada é Luisa Vilela, cofundadora do Latin America Institute of Business (Laiob). O Instituto é especializado em cursos de curta duração para capacitar profissionais da América Latina em universidades nos EUA. 

Luisa contou um pouco sobre as vantagens de participar, compartilhou experiências e explicou como funciona esse tipo de curso. Para assistir o programa completo, clique aqui.  

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Principais vantagens  

Fazer um curso de curta duração pode ser uma maneira rápida de impulsionar a carreira. Entre as vantagens, Vilela cita o fato de não precisar tirar uma licença especial para fazer o curso. “Geralmente, os cursos de curta duração têm o foco em profissionais já formados e que não têm muita disponibilidade de tempo para sair mais de um mês para estudar fora”, diz.  

Além disso, ela ressalta que tem menos burocracia, já que o processo seletivo é mais objetivo, além de não precisar de visto de estudante, por exemplo – o que agiliza o processo. 

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Ainda, os cursos de curta duração têm custos mais baixos, justamente pelo período de tempo ser menor, o que também implica em uma imersão intensa no conteúdo. “Quando um profissional faz esse tipo de curso passa por uma experiência de foco total na prática e aprendizado direcionado ao assunto no qual escolheu se aprofundar”, explica Vilela.   

Há muitas opções de cursos desse tipo, como os programas executivos, focados no chamado Middle Management, que é o profissional que já faz uma gerência intermediária em seu trabalho. Mas requisitos assim não impedem a participação de pessoas que ainda não chegaram nesse nível na carreira. 

Vilela compartilhou um pouco da própria experiência nos cursos de curta duração que já participou e ressaltou a troca de experiência entre gerações. “Tive colegas muito mais novos e que davam um baile de experiência. Isso abriu minha cabeça, todo mundo tem algo a agregar. O mundo está mudando. O mix de experiência é muito válido e temos que estar abertos a isso”, afirma.  

Upgrade na carreira   

Quando falamos do resultado para o profissional, o curso de curta duração pode oferecer um desenvolvimento rápido nas áreas e habilidades específicas que compõem o conteúdo do programa escolhido pelo aluno. 

“O profissional volta com novas experiências, novas ideias, uma rede de networking mais ampla e mais bagagem. É visto com bons olhos pelo empregador o investimento pessoal na carreira, na formação. Não é porque a empresa não está fazendo que o funcionário está estagnado. A proatividade é muito bem aceita”, afirma Vilela.   

Ela explica que o objetivo do Laiob é oferecer serviço focado na educação executiva para que profissionais da América Latina possam ter a experiência de estudar nos EUA. “Fazemos um trabalho a quatro mãos com as universidades americanas em relação a conteúdo. Além disso, oferecemos programas que incluem visitas a empresas, noites de networking e eventos esportivos”, diz.   

Os cursos disponibilizados pelo instituto têm duração de duas semanas e contemplam as áreas de Marketing, Gestão e Liderança, Gerenciamento de Projetos, Finanças, Negócios, Tecnologia, Inovação, Empreendedorismo, entre outros.   

Os profissionais que concluem o curso recebem um certificado comprovando a especialização no assunto selecionado.  

Processo Seletivo do Laiob 

O processo seletivo do Laiob é dividido em duas partes: a primeira é um application, que precisa ser preenchido em inglês no site do instituto. Sendo aprovado, o candidato passa por uma entrevista por telefone ou videoconferência, sendo uma parte dela também em inglês. Ao passar dessa fase, já é informado que poderá participar do curso.  

Viela conta que na primeira etapa o candidato deve responder questões mais abertas sobre a vida pessoal, profissional e experiências que tenha vivenciado. “Faça com carinho porque tudo é levado em consideração. Por mais que você ainda não tenha muitos feitos profissionais tudo o que já fez é analisado. De trabalho voluntário a alguma situação em que você se destacou”, afirma.  

Ela explica que não é necessário ter um certificado de proficiência no idioma para ser aprovado. “Mas recomendamos um nível avançado porque 100% das aulas são ministradas em inglês”, diz. 

Além das aulas do curso escolhido pelo aluno, durante as manhãs os profissionais podem optar por fazer as aulas de Business English“em que terão a oportunidade de melhorar o nível de inglês em meio a tópicos sobre o mundo corporativo e de negócios”, diz. As inscrições para participar dos cursos em fevereiro de 2020 estão abertas.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.