As armadilhas de escolher uma profissão que está “em alta”

Uma delas é a demanda por profissionais não ser consequência da expansão econômica, mas da falta de talentos

Flávia Furlan Nunes

Publicidade

SÃO PAULO – A escolha da profissão não é fácil e diversas armadilhas podem fazer com que se vá para o caminho errado. Uma delas é tomar a decisão baseada nas carreiras que estão “em alta”.

Isso porque a demanda por profissionais em determinada área pode ser consequência da expansão dela, devido ao crescimento econômico, mas também da falta de pessoas qualificadas para atuar nela. Esse seria o segundo fator para se afirmar que determinada profissão está “em alta”.

Mas, de acordo com a diretora do site de classificado de empregos e currículos Infojobs, Cecilia Rojas, “um bom profissional é aquele cujo nível de formação e experiência estão alinhados”.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Ela disse ainda que a especialização e o conhecimento prático são fatores importantes que devem ser coerentes com a carreira que se deseja seguir. Se não há profissionais com o perfil esperado, as vagas continuarão em aberto. De nada adianta a profissão estar “em alta” e você não se especializar para ocupar os postos disponíveis.

Salário
Outro fator que determina que uma carreira esteja “em alta” é a boa remuneração. Neste caso, a lei da oferta e da procura impera, e as empresas acabam oferecendo melhor salário para quem é qualificado.

Por isso, não adianta escolher a profissão porque ela remunera bem, se você não se qualificar. Desta forma, não haverá vagas para você no mercado de trabalho.

Continua depois da publicidade

A orientação é escolher uma carreira não porque ela está em alta, mas porque trará felicidade. Não há como obter sucesso fazendo algo que não o agrada, o que não traz motivação nem resultados.

“Todos os profissionais se deparam com desafios na vida. Só se destacam aqueles que realmente se empenham nas atividades e gostam do que fazem”, ressaltou Cecília.