Aquisições e fusões causam medo em profissionais; veja como superar

Consultor dá dicas para funcionários que estão com receio da mudança: seja proativo e reveja suas funções

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Especulações sobre fusões e aquisições de empresas surgem no mundo corporativo a todo o momento. A “bola da vez” está no setor de telecomunicações, em que se discute a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi (antiga Telemar). O processo de mudança, por sua vez, nem sempre é bem visto pelos funcionários, que indagam qual será o futuro do próprio emprego.

De acordo com Carlos Alberto Pescada, consultor do IDORT, por insegurança, ameaça ao status quo e outros motivos, os profissionais têm medo da mudança. “Dessa forma, o sentimento de perda instala-se rapidamente e o receio de mudar ou de se adaptar à nova maneira de atuar cria uma barreira e nos faz resistir a quaisquer benefícios relacionados ao processo”.

Em fusões e aquisições, Pescada afirmou que os profissionais sentem insegurança e ambigüidade e, por isso, reagem com hostilidade. “Ignoram, ainda, a mudança e demoram na adaptação de novos comportamentos e atitudes requeridas”, afirmou.

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Apego aos processos

Pescada ainda disse que o medo está ligado ao apego aos procedimentos adotados e, até mesmo, à eliminação ou à diminuição dos conhecimentos que já não são necessários para o posto definido. Para auxiliar os profissionais nos processos de fusão e aquisição, o consultor dá as seguintes dicas:

Reflita sobre sua condição

Se o medo é de perder o posto no mercado de trabalho, o melhor é refletir sobre o seu próprio desempenho na empresa. Veja quais podem ser suas funções em relação às novas estratégias da empresa: tente se integrar. Será que o seu estilo de trabalho está alinhado ao que a empresa irá precisar? “Prepare e apresente as suas responsabilidades, seja proativo e não reativo”.

O momento também pode ser usado para que você reflita sobre sua vida profissional. “Quais as suas expectativas, ou seja, o que você realmente quer a essa altura de sua vida? Quais são suas aspirações? O que você quer fazer e como vai querer viver daqui a cinco anos?”, indagou o consultor.

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Permita-se avaliar suas condições no trabalho, em casa e na vida social, para poder encarar o processo com mais segurança. Boa sorte!