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SÃO PAULO – Além de conhecer sobre a área de atuação e a realidade do setor em que deseja ingressar, os hábitos e perfil dos funcionários também importam para quem está entrando no mercado de trabalho, principalmente com relação aos líderes.
De acordo com pesquisa realizada pela Revista Exame com 500 executivos, o líder brasileiro é, em sua maioria, homem, com idade média de 41 anos, casado e com filhos. Além disso, 64% deles exercem algum cargo de nível gerencial há mais de 5 anos e, com relação à escolaridade, 68% possuem curso superior.
Ser líder
A pesquisa mostrou que 39% deles não costumam tirar férias regularmente e que trabalham 11 horas por dia. Enquanto 18% se afastam do emprego a cada dois anos, 13% saem menos de uma vez a cada dois anos e 8% nunca tiram férias.
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Estas pessoas dedicam a maior parte de seu tempo (67% dele) para o trabalho. Em seguida está a família, com 19%, e vida pessoal, com apenas 14%.
Empreender não é o desejo dos executivos brasileiros, os quais se sentem em cargos importantes na empresa. Apenas 5% manifestaram desejo de se transformarem em donos de um negócio. Caso fossem reiniciar a carreira, no entanto, 44% deles disseram que abririam uma empresa.
A autonomia é o fator mais vantajoso em ser líder, segundo 51% dos entrevistados. Em segundo lugar vem o salário, com 24%, seguido pela realização profissional, com 22%. As situações difíceis, para eles, servem para consolidar a carreira.
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Homens e mulheres
Especializar-se é uma das chaves para conquistar uma vaga no mercado de trabalho. As mulheres parecem levar mais a sério esta regra do que os homens porque quando o assunto é formação, elas saem na frente dos companheiros no mundo profissional.
Isso porque 37% delas possuem pós-graduação e/ou MBA (Master Business Administration), enquanto apenas 28% dos homens atingiram este grau. Quanto ao fato de estarem estudando, as mulheres continuam na frente, com 27% delas dizendo que mantêm o aprendizado contra apenas 16% dos executivos.
Quando o assunto é a pressão no trabalho, 44% dos homens disseram sentir os efeitos. Dentre as mulheres, esta parcela é de 27%.