Ano novo, vida nova: tome coragem e comece a procurar um novo emprego

"Mudar e 'dar a cara para bater', encarar um novo desafio não são para qualquer um", diz diretora da SEC Talentos Humanos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Quem nunca viveu o drama? O trabalho pode ser causa de sucessivos desgostos. Todos os dias, o profissional não deixa de se queixar aos amigos, aos familiares, enfim, a quem estiver com paciência para ouvir um sem fim de reclamações. O fato é que a vida dessa pessoa pode ter se tornado mais triste, por causa de uma empresa repleta de competição, deslealdade, falta de reconhecimento ou pressão injusta exercida pelos chefes.

No entanto, procurar outro emprego é arriscado demais. Quer dizer, por mais que o trabalho seja ruim, o profissional sabe que não corre o risco de ser demitido. Além disso, já conhece as pessoas, sabe tirar de letra todas as tarefas. Então, para que se arriscar? “Procurar um novo emprego exige coragem. Mudar e ‘dar a cara para bater’, encarar um novo desafio não são para qualquer um”, explica a diretora da SEC Talentos Humanos, Stefi Maerker.

Entretanto, já é praticamente final do ano, época em que as pessoas costumam fazer um balanço de suas vidas, repensar suas escolhas e vislumbrar as oportunidades. Para a diretora, é um período propenso para começar a enviar currículos e buscar um emprego novo. “A atmosfera de virada, de renovação, pode estimular essa procura”, diz.

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Ano especial

Stefi explica que, normalmente, o mercado diminui o ritmo de contratações de efetivos nessa época, porém, não é o caso deste ano, pois as empresas estão crescendo e, conseqüentemente, contratando.

Em um contexto histórico e geral, as pessoas não costumam procurar emprego no fim do ano, quando a crença geral é de que o mercado irá dar uma reduzida no ritmo de contratações. Entretanto, isso é errado. “As pessoas deixam para procurar emprego em janeiro, mas isso é ‘empurrar com a barriga’. É como aquela dieta ou ginástica que todos dizem que irão começar na segunda”, contesta.

“Esperar por quê?”, questiona a diretora da SEC Talentos Humanos. Se o profissional estiver insatisfeito, a recomendação é que ele prepare o currículo e aprenda a contar seus pontos fortes, para o caso de uma entrevista. “É preciso saber se vender e trabalhar o marketing pessoal. Com isso, as pessoas conseguem uma nova colocação”, completa.