Amigos: contratá-los como sócios ou empregados?

Antes de decidir por convidá-lo a gerir seus negócios com você, pense se não consegue realizar tudo sozinho e se ele tem capacidade de liderança

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Imagine a situação de ter amigos que são inteligentes, inovadores e com vários contatos indispensáveis para sua empresa. Neste caso, você os contrataria como empregados ou sócios?

Veja abaixo como tomar esta decisão, que deve ser bem pensada para que você não perca um amigo nem uma peça chave para o sucesso de sua empresa.

Precisa de parceiros?

A primeira pergunta que você deve se fazer neste momento é se realmente precisa de um sócio para que a empresa obtenha sucesso. Caso a resposta seja negativa e você tenha recursos e coragem, é melhor construir seu patrimônio sozinho.

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Isso porque formar a empresa junto com outra pessoa pode não ser a melhor opção, mesmo que ela seja sua amiga e que confie nela. Muitas brigas acontecem. Pense bem nisso antes de tomar qualquer decisão.

Ele é um bom líder?

Caso você realmente precise de seu amigo dentro da empresa, outra pergunta que deve ser feita é se ele se portaria bem como líder: ele tem capacidade de comandar com segurança e é responsável suficiente para isso?

Se a resposta for negativa, não adianta tentar agradá-lo! O melhor, neste caso, é chamá-lo para apenas ser um empregado, o que pode ser desagradável, mas muito produtivo se você souber lidar com a situação com naturalidade.

A parceria de maior sucesso é aquela realizada quando os interesses e forças de cada parte se completam e não quando um quer se sobressair.