Alimentação balanceada pode combater estresse, desânimo e depressão

Células do corpo são formadas por nutrientes. Quando alguém se alimenta mal, prejudica as células nervosas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A alimentação interfere na produtividade diária do profissional. A falta de nutrientes resulta em estresse, e o contrário também acontece: o estresse causa carência de nutrientes.

“As células do corpo são formadas por nutrientes. Portanto, quando alguém se alimenta mal, prejudica as células nervosas, causando estresse, irritabilidade, mau humor, ansiedade e depressão. Por sua vez, quando está estressado, o organismo demanda muito mais nutrientes do que o normal”, explica a nutricionista Denise Madi Carreiro.

Ela acrescenta que, com a carência de vitaminas, mesmo se o trabalho da pessoa não for estressante, ela pode ficar esgotada. “Quem passa horas sem comer e, na hora do almoço ou do jantar, come uma ‘montanha’ não tem reserva de energia. Essas pessoas acabam sendo conhecidas como ‘pavio curto’, porque ficam irritadas”, garante.

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Os alimentos certos para cada um

A nutricionista da Baby SIN, Aniele Graciano dos Santos, enfatiza que alguns alimentos devem ser especialmente evitados, principalmente porque quem sofre de estresse pode desenvolver uma gastrite.

“É importante evitar café, chá preto, chá mate, refrigerantes a base de cola e bebidas que contêm cafeína no geral, que, além de piorar os problemas estomacais, podem deixar o profissional ainda mais irritado”, afirma.

Para ela, o ideal é ter uma alimentação balanceada, a base de arroz, massas, alimentos integrais, hortaliças, legumes, frutas e fontes de proteína. É recomendável ingerir tanto saladas cruas quanto refogadas. “O organismo do estressado necessita de mais nutrientes do que o normal, por isso o estresse pode rapidamente ocasionar outros problemas de saúde. Daí o perigo das dietas restritivas.”

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Dicas

Não existe uma solução mágica para o estresse, porém as frutas, no geral, auxiliam no combate ao desânimo e à depressão, mantendo a integridade da parede intestinal, sendo que as cítricas são as mais recomendadas, por conter vitamina C.

Outra dica é fazer, no mínimo, quatro refeições por dia, a cada três horas – no máximo, quatro – levando em conta a realidade de cada um na hora de escolher o que comer. Por exemplo, para alguns, não dá tempo de preparar sanduíches em casa, enquanto outros têm uma restrição social. Por fim, a água faz parte da boa nutrição e também é necessária para melhorar a função cerebral e o metabolismo.