A relação entre dinheiro e a motivação no trabalho, segundo Chiavenato

O salário tem motivado pouco, em virtude de sua incorreta aplicação pela maior parte das empresas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O dinheiro pode motivar o profissional a ter um melhor desempenho, bem como a ser mais companheiro e dedicado à empresa. É verdade que a conclusão, do pesquisador Edward Lawler III, autor do livro “Pay and organizational effectiveness” (“Salários e a efetividade organizacional”, em uma tradução livre), pode parecer bastante óbvia.

O que não é tão óbvia é a outra conclusão de seu estudo: o dinheiro tem motivado pouco, em virtude de sua incorreta aplicação pela maior parte das empresas.

Os motivos do baixo desempenho

No livro “Recursos Humanos – O capital humano das organizações”, Idalberto Chiavenato, um dos mais respeitados pesquisadores da área de RH, explica os motivos e as consequências da falta de sintonia entre salário e desempenho:

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Dinheiro é um meio e não um fim

Lawler concluiu, em seus estudos, que as pessoas desejam dinheiro porque este lhes permite não somente a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também lhes dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de autorealização. O dinheiro é um meio e não um fim em si. Ele pode comprar muitas coisas que satisfazem múltiplas necessidades pessoais.

Por fim, “se as pessoas percebem e creem que seu desempenho é, ao mesmo tempo, possível e necessário para obter mais dinheiro, elas certamente desempenharão da melhor maneira possível. É só a empresa estabelecer esse tipo de percepção”, conclui Chiavenato.