“A impressão que fica”: saiba os 2 primeiros critérios que as pessoas usam para julgar outras

Professora de Harvard desvenda as duas primeiras coisas que as pessoas avaliam em um recém-conhecido

Paula Zogbi

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Que “a primeira impressão é a que fica” já é praticamente um consenso. Mas o que exatamente forma essa primeira impressão? A professora da Universidade de Harvard Amy Cuddy explica.

Depois de mais de 15 anos estudando primeiras impressões, Cuddy publicou o livro “Presence: Bringing your boldest self to your biggest challenges” (Presença: colocando o melhor de si em seus maiores desafios”, em tradução livre), em que afirma que as duas primeiras questões que as pessoas buscam responder sobre outras são:

1. Eu posso confiar nessa pessoa?

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2. Eu posso respeitar essa pessoa?

De acordo com o site Business Insider, essas duas questões são tratadas por psicólogos como “hospitalidade” e “competência”. Idealmente, as pessoas devem tentar possuir ambas as qualidades.

E tem mais: a maior parte das pessoas acredita que a segunda é mais importante, principalmente em um contexto profissional. Mas, na verdade, elas estão erradas: na perspectiva evolucionista, é mais importante demonstrar que você é confiável, segundo o estudo, em qualquer situação. “É mais crucial para a nossa sobrevivência saber se uma pessoa merece nossa confiança”, escreve a professora.

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Ou seja: ainda que a competência seja importante, ela só é realmente levada em conta uma vez que você demonstre ser confiável. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, focar muito no que você sabe fazer pode ser uma forma de afastar as pessoas – é mais importante demonstrar comprometimento.

Ela aconselha que as pessoas participem de interações sociais e tirem dúvidas, antes de demonstrar o quão boas são no trabalho que realizam. “Se alguém que você está tentando influenciar não confia em você, você não vai chegar muito longe; na verdade, você pode até levantar suspeitas, porque se passa por manipulador”.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney