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SÃO PAULO – Em um país onde as previsões são de crescimento acentuado da economia e a escassez de talentos é um problema constante, os profissionais de RH (recursos humanos) estão ganhando destaque.
Segundo estudo da consultoria DBM, a demanda por executivos para atuar na área, em 2009, superou em 34% o número verificado em 2008. Com o resultado, o segmento de RH respondeu pelo quinto maior volume de vagas para executivos em 2009 no ranking elaborado pela consultoria.
“Existe uma clareza maior das empresas sobre o papel do RH. Sem gestão, pode-se perder os talentos, é aí que esses profissionais aparecem como importantes protagonistas”, afirma o presidente da DBM Brasil, Claudio Garcia.
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Mudanças de cenário
De acordo com a DBM, a área de RH, ao levar em consideração a média histórica, figurava no máximo na décima posição entre as mais dinâmicas na busca por profissionais. Para Garcia, a maior procura por RHs deriva da preocupação das companhias em explorar os novos cenários do País.
“Se as empresas crescem, consequentemente precisam de mais profissionais e líderes, além de não poderem perder os talentos. O crescimento [do Brasil] impacta direto nas estratégias de retenção, recrutamento e alistamento de profissionais”.
A classe C também chama a atenção dos executivos. Fato consumado é que a maneira de se fazer negócio com esse público é diferente, de modo que as companhias, por meio dos seus RHs, querem identificar profissionais que consigam visualizar o potencial dessa faixa da pirâmide social.
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“Isso exige um RH mais hábil socialmente e capaz de iniciar e apoiar processos de transição de organizações e de indivíduos”, avalia o presidente da DBM.
O RH do momento
O perfil do RH exigido é praticamente igual ao do passado. Porém, diante de um indicador de crescimento, os profissionais de RH precisam ser criativos e intensos no modo de trabalho. Uma mão-de-obra em falta.
“ As empresas buscam profissionais alinhados com o pensamento corporativo. Além disso, há a demanda por profissionais que saibam como interagir com os talentos das companhias. A perda sistemática de talentos não pode limitar o crescimento da organização”, explica.
Na avaliação de Garcia, o momento do RH é importante, porque faz com que as empresas deem chances para a consolidação da área, e evitem perdas de dinheiro.