9 pensamentos que todos os CEOs têm, mas nunca vão dizer aos funcionários

O site Market Watch enumerou alguns pensamentos que todos os CEOs têm, mas certamente nunca vão dizer aos seus subordinados

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Ser CEO (Chief Executive Officer) não é tarefa fácil, mas tem lá suas vantagens. Para chegar ao topo das maiores empresas do mundo, esses executivos precisam ser determinados, dar resultados e, principalmente, fazer seus funcionários produzirem mais com menos. Em troca, eles recebem salários (muito) atrativos, regalias, status e uma vida confortável.

O site Market Watch enumerou alguuns pensamentos que todos os CEOs têm, mas certamente nunca vão dizer aos seus subordinados. Quer saber quais são estes pensamentos? Confira abaixo:

1. “Meu salário cresce muito mais rápido que o seu.”
Enquanto a maioria dos trabalhadores recebe pequenos aumentos salariais, os salários dos CEOs crescem a números espantosos. Um estudo feito pelo Economic Policy Institute com os CEOs das 350 maiores empresas norte-americanas viram suas remunerações inflarem 37% em 2012, ante 2009.

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2. “Mais eu ganho, menos a empresa produz.”
Levantamento realizado em 2013 pela Interfaces encontrou uma relação entre os altos salários dos CEOs com a produtividade de suas empresas: grandes incentivos e remunerações dos diretores podem realmente atrapalhar o desempenho das empresas que eles lideram.

3. “Recebo grandes salários, mas não tenho estabilidade no emprego.”
A instabilidade é vista como algo normal no mercado de trabalho para os altos executivos. Grandes empresas renovam seu diretório de tempos em tempos, motivadas por resultados ruins, denúncias de fraudes ou apenas para valorizar as ações.

4. “Vou vender as ações na primeira oportunidade.”
Desde que escândalos financeiros vieram à tona no início dos anos 2000 nos Estados Unidos, muitas empresas obrigam os CEOs a terem ações para garantir de que seus interesses financeiros estejam alinhados com dos acionistas. Mas, apesar de 95% das 250 maiores empresas de capital aberto adotem esta política, ela se mostrou “extremamente ineficaz”, já que 65% destas empresas permitem que seus diretores vendam 100% de suas ações e outras têm políticas que lhes permitam vender enormes porcentagens delas.

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5. “Até os próprios executivos duvidam de mim…”
Paul Leinwand, sócio da consultoria Strategy&, afirma que a maioria dos executivos da empresa acredita que seus CEOs não estão focados em estruturar e seguir a estratégia da empresa, mesmo que eles sejam responsáveis por isso.

6. “… Mas eu sou próximo aos auditores.”
Em uma empresa de capital aberto, o comitê de auditoria do conselho de administração é responsável pela supervisão dos relatórios financeiros e por sua divulgação. Na teoria, os auditores deveriam ser independentes e não ter relações com os CEOs das empresas para evitar conflitos de interesse – mas, na prática, isso não acontece. Em 40% das empresas dos Estados Unidos, os auditores têm laços com os diretores.

7. “Nosso cargo é para homem.”
Atualmente, mulheres representam menos de 5% do total de CEOs das maiores empresas dos Estados Unidos. Em outros mercados, inclusive o brasileiro, o cenário é o mesmo.

8. “Acionistas ativistas querem puxar meu tapete.”
CEOs das empresas de capital aberto devem ouvir seus acionistas, mas alguns investidores falam mais alto que outros. Os últimos anos trouxeram um aumento nos chamados “acionistas ativistas”, que acumulam ações da companhia e exigem mudanças na estratégia da empresa e em sua gestão – o que certamente irrita muitos CEOs.

9. “O Twitter pode me afundar.”
As redes sociais deixaram os CEOs mais próximos do público, acionistas e dos próprios funcionários. Contudo, elas disseminam frequentemente escândalos e informações sigilosas de sua gestão.