87% das negociações salariais resultaram em aumento em 2013, mostra Dieese

O aumento, porém, foi muito pequeno: o aumento real foi, em média, de 1,25%

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – 87% das negociações coletivas resultaram em um aumento real de salário, mostrou uma pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira (2). Esse foi o resultado de uma pesquisa com 671 unidades de negociação da Indústria, Comércio e Serviços. 

O aumento, porém, foi muito pequeno: o aumento real foi, em média, de 1,25%. Se a pessoa ganhava R$ 2.000, por exemplo, viu seu salário crescer para R$ 2.020 – já descontado a inflação. 7% dos reajustes foram iguais à inflação e 6% tiveram reajustes insuficientes para recompor seu salário da inflação. 

Os números haviam sido melhores em 2012, quando 95% das negociações resultaram em aumentos reais. Em 2013, porém, o grande villão foi o primeiro semestre, já que na segunda metade do ano, 94% das negociações terminaram em aumento – com média de aumento real de 1,52%. 

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Assim, o contexto volta a ser como 2010 e 2011, ainda superior a 2008 e 2009 – quando apenas 80% das negociações resultaram em um aumento real. Os números de 2010 e 2012, porém, foram os melhores para os trabaçhadores, no primeiro ano, 33% das pessoas tiveram alta salarial acima de 2%, sendo que 4% tiveram alta real acima de 5%. Em 2012, 41,1% das pessoas tiveram aumento de 2% ou mais, sendo que 4,5% foram acima de 5%.