8 palavras para tirar do currículo agora

Love Mondays fez uma lista de termos proibidos na hora de contatar recrutadores  

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Para garantir uma boa primeira impressão na busca por empregos, existem alguns erros comuns que devem ser evitados a qualquer custo na confecção de um currículo. Agora, o portal especializado Love Mondays publicou uma lista ainda mais específica: palavras que devem passar longe da sua descrição profissional.

Segundo Jamie Hichens, Senior Talent Acquisition Partner do Glassdoor, “a linguagem ou conteúdo de um currículo pode, definitivamente, limitar as chances de um candidato de conseguir o seu emprego dos sonhos. Você tem um período limitado para se destacar aos olhos do recrutador – use esse tempo sabiamente”, escreve o executivo.

Confira a lista de palavras abaixo:

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1.    Desempregado

Todas as funções exercidas devem ter data de início e término (quando não se tratar da posição atual) para evitar dúvidas. O termo é desnecessário, portanto.

2.    Trabalhador/pontual

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Pontualidade e vontade de trabalhar são características esperadas pelo recrutador. Evite adjetivos “óbvios”.

3.    Digitação/Pacote Office

Habilidades a serem destacadas no currículo são aquelas que fazem a diferença no perfil profissional. Para a Love Mondays, digitação e Pacote Office são básicos e podem “não ser assim tão surpreendentes”.

4.    Objetivo profissional

Esse é um aspecto de debate entre especialistas em RH. Alguns dizem que é desnecessário – caso da Love Mondays, que diz ser “redundante” -, enquanto outros, como a Talenses, acreditam que é possível fazer isso de forma construtiva. Na dúvida, não ponha.

5.    Pronomes pessoais

“Eu, Ele, Ela” e quaisquer pronomes de primeira ou terceira pessoa passam impressão de que o currículo foi feito por outra pessoa.

6.    “Especialista”

Só use termos como Especialista ou Expert caso tenha uma base realmente firme na área em questão.

7.    Palavras negativas

Sempre descreva o que você pode fazer, e não o contrário.

8.    Hobbies

Raramente interesses pessoais são relevantes para a vaga ou para a empresa.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney