73 mil estrangeiros vieram trabalhar no Brasil em 2012

Destes profissionais, 64.682 tiveram autorizações temporárias e 8.340 permanentes

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – No ano passado, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) emitiu 73.0022 autorizações de vistos para estrangeiros trabalharem no Brasil. Destas, 64.682 foram temporárias e 8.340 permanentes.

De acordo com o ministério, as autorizações temporárias cresceram 26% na comparação com 2011. Nos últimos três anos esta categoria teve um crescimento de 137%, passando de 2.460 profissionais autorizados em 2009 para 5.832 em 2012. Estes estrangeiros são altamente qualificados e vem ao Brasil exercer profissões nas áreas de gerência e supervisão de empresas que demandam conhecimento não disponível.

As principais áreas são Engenharia, Tecnologia, Análise de Sistemas, Petróleo e Gás, Construção Civil e obras de Infraestrutura.

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Em relação a nacionalidade dos estrangeiros destacam-se portugueses, espanhóis e chineses. Houve aumento de 81% no número de vistos emitidos a profissionais de Portugal, com relação a 2011, de 53% da Espanha e de 24% da China.

Visto permanente
No caso dos vistos permanentes, houve aumento de 15%, frente a 2011. Também nesta categoria, Portugal foi a nacionalidade que mais demandou a concessão de vistos, com aumento de mais de 100% em relação a 2011.

Os profissionais autorizados a trabalhar no Brasil estão mais qualificados. Entre 2011 e 2012 houve aumento de 9,5% no total de mestres e doutores autorizados a trabalhar temporariamente, sendo que, entre 2009 e 2012 esse aumento foi de 560%. Esse é um dos grupos que mais cresce em números relativos no Brasil.

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Haiti
O levantamento revela ainda que o impacto da concessão de residências especiais de caráter humanitário pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg) aos haitianos, com 4.706 autorizações expedidas em 2012.

Na avaliação dos técnicos, a situação é transitória e emergencial, tendo impacto importante já que são autorizações especiais e de viés humanitário em relação ao agravamento da situação recente do Haiti após o terremoto de 2010, mas que não devem se refletir no longo prazo.