7 hábitos que funcionários do Google, LinkedIn e outras empresas estão abandonando

Todo profissional tem seus dias com a produtividade baixa e com atividades que rendem pouco 

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Por mais simples que pareçam, alguns hábitos no trabalho, como ficar checando o celular toda hora, podem ser culpados por um rendimento mais baixo que o esperado. Por isso, abandonar costumes que parecem inofensivos pode ser a melhor maneira de aumentar sua produtividade durante o expediente. 

Pensando nisso, o site FastCompany pediu para que alguns funcionários de grandes empresas como Google e LinkedIn relatassem os hábitos que atrapalham sua produtividade e que estão tentando cortar do dia a dia.

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Levar o celular a reuniões

“Eu fico olhando o meu telefone constantemente durante o dia. Para não atrapalhar durante as reuniões, estou tentando deixar no modo silencioso para me manter focada no que está sendo discutido”, conta uma gerente do setor de engenharia do Periscope. “Recebo notificações o tempo todo, porque sempre tem alguma coisa acontecendo e se distrair é muito fácil”, afirma.

Almoçar sozinho (a)

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Durante a correria do trabalho é normal que acabemos almoçando sozinho algum dia da semana. Mas escolher fazer a refeição sozinho não é a melhor opção. É o que acha o coordenador de eventos do LinkedIn. “Comer sozinho não é como dar uma pausa do trabalho, é se isolar”, afirma.  

Ele criou uma meta para abandonar esse hábito. “Esse ano, vou almoçar com duas pessoas novas a cada semana. Isso não vai só aumentar meus relacionamentos, mas também vai expandir meu conhecimento dentro da empresa”, diz.

Enviar e-mail em vez de conversar presencialmente

“Quero acabar com a necessidade de enviar e-mails para tudo”, relata Luke Leonhard, estrategista de produtos do Google. “Quando as pessoas fizerem um bom trabalho, vou me esforçar para ir até eles pessoalmente, em vez de mandar mais um e-mail”, diz. Os e-mails são convenientes, mas ele acha que, às vezes, podem enfraquecer uma comunicação efetiva dentro da equipe.

Por isso, ele decidiu tornar as conversas presenciais o padrão. “Quando preciso falar sobre um produto, agendo uma reunião de 10 minutos pessoalmente para dar um feedback mais efetivo”, explica.

Continuar recebendo newsletters inúteis

A gerente de parcerias musicais do Twitter conta que está focada em cancelar inscrições em newsletters que não lê regularmente. “Quero manter minha caixa de entrada organizada e gastar menos tempo com burocracia”, diz.

Confiar somente em anotações no papel e na memória de curto prazo

Os métodos analógicos podem ser úteis, mas com a correria do dia a dia aquela anotação no papel ou bloquinho pode se perder. Um outro representante de vendas do LinkedIn está começando a usar mais o celular do que papeis para não se esquecer de nada. “Comecei a usar o calendário do meu celular para planejar minhas tarefas da semana, e está sendo eficaz ”, diz.

Alex Josephson, diretor de estratégia do Twitter, está se propondo a fazer a mesma coisa. “Decidi abolir o uso de cadernos e canetas. Usar aplicativos é a melhor forma de fazer anotações em reuniões, escrever ideias e fazer listas de coisas a fazer”.

Dormir muito pouco

“Parei de fingir que dormir não é importante”, conta um outro funcionário do Twitter. Mas apenas voltar a dormir todas as noites não significa mudar totalmente sua rotina. Ele está fazendo pequenos ajustes para ajudá-lo a dormir mais. “Tenho deixado meu celular de lado e medito pelo menos uma vez por dia. E agora me sinto mais focado no trabalho”, comenta.

Perfeccionismo

Luke Leonhard, do Google, está se esforçando para se livrar de mais um hábito. “Não estou mais perdendo tempo para fazer apresentações perfeitas”, diz. Segundo ele, ser muito perfeccionista só atrapalha na rotina diária. “Estou usando modelos prontos, sem gastar mais do que 20 minutos vendo os detalhes da apresentação. Agilizar o serviço não é sinônimo de má qualidade”, diz.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.