6 a cada 10 CEOs pretendem contratar mais funcionários nos próximos 12 meses, diz estudo

CEO Survey, feita pela PwC, mostrou que líderes de empresas estão otimistas com a situação após a pandemia

Érico Lotufo

(Getty Images)

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SÃO PAULO – Mais da metade (62%) dos CEOs acredita que vão fazer contratações e ampliar o quadro de funcionários de suas empresas nos próximos 12 meses, com a diminuição dos impactos da pandemia de Covid-19.

A 24ª CEO Survey, feita pela consultoria PwC, entrevistou mais de 5 mil CEOs e líderes de mais de 100 países. 48% dos CEOs brasileiros pretendem ampliar o quadro de funcionários de forma moderada, com entre 3% a 9% de aumento. Já 14% pretende ampliar bastante, com mais de 10% de aumento.

Para efeito de comparação, apenas 31% dos entrevistados brasileiros afirmaram que tiveram aumentos a partir de 3% nas contratações nos últimos 12 meses, marcados pela pandemia.

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Em contrapartida, apenas 11% acredita que irá diminuir o quadro de funcionários, sendo 1% de forma brusca. 28% dos CEOs acredita que não haverá mudança significativa na quantidade de empregados em suas empresas.

O estudo também mostrou que 53% dos CEOs brasileiros apresentam otimismo com a situação da economia no próximo ano. Considerando os entrevistados do mundo inteiro, esse número cai para 36%.

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Onde estarão os investimentos dos CEOs

A maior prioridade dos empresários é ampliar investimentos em transformação digital. 61% pretendem aumentar de forma significativa os gastos no setor (aumento de mais de 10%), com outros 24% aumentando de forma moderada (entre 3% e 9%).

As empresas também vão buscar qualidade no quadro de funcionários. Quase metade (47%) dos entrevistados pretendem aumentar os investimentos de forma significativa. Isso coloca o quesito como a segunda maior prioridade dos CEOs, atrás apenas de transformação digital. Outros 33% investirão nessa frente de forma moderada.

Segurança e privacidade de dados são a terceira prioridade: 47% dos CEOs têm pretensões para ampliar investimentos no setor de forma significativa. Outros 27% pretendem ampliar as apostas moderamente.