35% dos profissionais norte-americanos já sofreram “bullying” no trabalho

Ser injustamente acusado de erros é a principal queixa dos trabalhadores, que também relatam problemas com as críticas dos chefes

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O número de trabalhadores vítimas de “bullying” cresceu nos Estados Unidos. Segundo uma pesquisa feita pela consultoria Harris Interactive para o site Carrer Builder, 35% dos 3.800 profissionais consultados afirmaram já ter passado por algum tipo de situação constrangedora no trabalho. Em 2011, tal percentual era de 27%.

Os dados revelam ainda que, entre os profissionais consultados, 16% deles declararam já ter sofrido problemas de saúde por conta do assédio dos colegas. Já 17% informaram ter abandonado o emprego para se livrar da prática abusiva.

Os motivos
A pesquisa realizada pela Harris Interactive detectou também quais as principais atitudes praticadas pelos agressores no ambiente corporativo. De acordo com o estudo, para a maioria dos entrevistados, 42% deles, as falsas acusações de erros estão entre os principais problemas.

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Ser ignorado, tratado de forma diferente pelos colegas e ser constantemente criticado também aparecem na relação de queixas representando, respectivamente, 39%, 36% e 33% das menções dos entrevistados.

Para a vice-presidente de recursos humanos do site CareerBuilder, Rosemary Haefner, a maneira como os profissionais definem o “bullying” pode variar entre os contratados, mas em geral está relacionada à um padrão de tratamento adotado por colegas e superiores que eles consideram extremamente injusto e abusivo.

“O bullying pode ter um impacto significativo sobre o desempenho individual e da companhia. Ao abordar a situação com o agressor ou com alguma autoridade da empresa, o profissional deve citar incidentes específicos e manter o foco na busca de uma solução”, recomenda.