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Volkswagen segue plano de reorganização e já cortou 30% dos custos

Em dezembro de 2024, a Volkswagen fechou um acordo com os sindicatos para reestruturar drasticamente suas operações na Alemanha, incluindo o corte de 35.000 postos de trabalho até 2030

Reuters

Logo da Volkswagen é visto na Prévia de Imprensa do Salão Internacional do Automóvel de Nova York, em Manhattan, Nova York, EUA, em 27 de março de 2024. REUTERS/David Dee Delgado/Foto de Arquivo
Logo da Volkswagen é visto na Prévia de Imprensa do Salão Internacional do Automóvel de Nova York, em Manhattan, Nova York, EUA, em 27 de março de 2024. REUTERS/David Dee Delgado/Foto de Arquivo

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BERLIM, 18 Dez (Reuters) – A Volkswagen está avançando com sua iniciativa de redução de custos, afirmou o diretor das principais marcas da montadora alemã em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, apontando para reduções no quadro de funcionários e economias nas fábricas do grupo na Alemanha.

A empresa reduziu os custos em suas fábricas de Wolfsburg, Emden e Zwickau em 30%, em média, disse o presidente-executivo da marca, Thomas Schaefer, à revista Auto Motor Sport.

Além disso, cerca de 25.000 trabalhadores assinaram acordos de aposentadoria parcial ou de demissão, acrescentou.

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‘Ainda temos um caminho a percorrer, mas juntos queremos provar que é possível desenvolver e construir carros competitivos na Alemanha’, disse Schaefer.

Em dezembro de 2024, a Volkswagen fechou um acordo com os sindicatos para reestruturar drasticamente suas operações na Alemanha, incluindo o corte de 35.000 postos de trabalho até 2030, enquanto enfrenta forte concorrência de marcas chinesas mais baratas e navega por uma transição para os veículos elétricos mais lenta do que o esperado.

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Na terça-feira, a Comissão Europeia abandonou seu rígido limite para novos carros com motor a combustão a partir de 2035, cedendo aos apelos da Volkswagen e de outras montadoras por maior flexibilidade.

Schaefer descartou a possibilidade de oferecer motores a combustão na nova família de carros pequenos das marcas principais, cujo primeiro modelo – o ID.Polo – será lançado no próximo ano a um preço inicial de cerca de 25.000 euros.

Isso não faria sentido devido às regulamentações de emissões e seria muito caro para os consumidores, de acordo com o executivo.

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‘O futuro nesse segmento é elétrico’, disse ele.

(Reportagem de Rachel More e Christina Amann)