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Primeiro cargueiro movido a amônia limpa pode começar a navegar em 2026

Navio fará uma rota marítima entre a Noruega e a Alemanha e operará entre Oslo, Porsgrunn, Hamburgo e Bremerhaven

Estadão Conteúdo

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O primeiro navio cargueiro do mundo a usar amônia limpa como combustível deve começar a navegar em 2026, informaram as empresas envolvidas no projeto do Yara Eyde. Yara Clean Ammonia, North Sea Container Line e Yara International uniram forças para criar a embarcação de baixo carbono.

O navio navegará uma rota marítima entre a Noruega e a Alemanha e operará entre Oslo, Porsgrunn, Hamburgo e Bremerhaven. A partir de 2026, as empresas norueguesas poderão comercializar seus produtos com baixas emissões de carbono dentro e fora da Noruega, informaram os envolvidos em nota.

A Yara International, empresa química norueguesa que produz fertilizantes, participa como proprietária da carga. “O fertilizante produzido em Porsgrunn será transportado sem emissões para a Alemanha, reduzindo as emissões do escopo 3 em 11 mil toneladas de CO2 por ano”, diz a nota.

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A produção de amônia normalmente envolve o uso de combustíveis fósseis, como carvão e gás natural, e emite grandes quantidades de CO2. A Yara Clean Ammonia, no entanto, planeja fornecer uma mistura de amônia “azul” e “verde” para o Yara Eyde, segundo reportagem da CNN. Na produção de amônia “azul”, as emissões de CO2 são capturadas na fonte e armazenadas no subsolo , enquanto a amônia “verde” é produzida usando eletricidade renovável.

A parceria busca incentivar combustíveis de baixo carbono para possibilitar cortes nas emissões do transporte marítimo.

“Tecnologias de baixas emissões devem ser levadas à escala comercial na próxima década. É imperativo incentivar as transportadoras a escolherem combustíveis de baixo carbono”, disse Magnus Krogh Ankarstrand, presidente da Yara Clean Ammonia, na nota.

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A Yara Clean Ammonia e a North Sea Container Line estão estabelecendo uma joint venture para concretizar o Yara Eyde, enquanto o navio será operado pela NCL Oslofjord. A joint venture visa se tornar a primeira operadora de linha do mundo a se concentrar exclusivamente em navios porta-contêineres movidos a amônia.

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