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Pesquisa revela “imaturidade” do agro no uso de sistemas de gestão pós-produção

Estudo mostra que apenas 19% das empresas do setor apresentam maturidade no uso de tecnologias nessa etapa

Alexandre Inacio

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Estudo realizado pela TOTVS mostra que as empresas do agronegócio têm baixo nível de aproveitamento e no uso de sistemas de gestão integrados e tecnologias complementares à produção. Apenas 19% dos entrevistados apresentaram maior maturidade no uso de tecnologias que conferem maior eficiência à tomada de decisões.

O estudo da empresa de tecnologia revelou que o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) geral do setor ficou em 0,58, em uma escala de 0 a 1, o que indica o uso moderado de tecnologias aplicadas à gestão da operação e vendas (ERP).

“Observamos uma incerteza no que diz respeito aos próximos passos da digitalização, além de uma oportunidade de internalizar melhor os sistemas para alavancarem a produtividade e obterem melhores resultados da operação”, disse Fabrício Orrigo, diretor de produtos de Agro da TOTVS.

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O estudo observou a existência de um déficit na integração de ferramentas tecnológicas. Cerca de 69% dos entrevistados apontaram não possuir soluções que utilizam Inteligência Artificial (IA), 58% disseram não possuir um portal agrícola para centralizar informações e demandas e 49% afirmaram não utilizar ferramentas de telemetria.

A pesquisa apurou, ainda, que 53% das companhias fazem uso de leitor eletrônico de etiquetas, 46% utilizam sistemas para segurança e rastreamento da produção, 40% aplicam Business Intelligence (BI), 39% possuem soluções de mobilidade para coleta de dados e 38% contam com sistemas de integração entre máquinas. 

Porém, quando se trata de gerir a produção, a realidade é diferente. O estudo constatou que mais de 84% das empresas utilizam sistemas para apoiar a contratação de serviços na unidade de produção e, também, na gestão de custos e mão de obra rural.

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Mais de 80% das empresas do setor utilizam sistemas de monitoramento e controle de pragas, enquanto 65% fazem uso de soluções de controle meteorológico e 48% para inventário florestal.

O estudo indica, também, que 80% das empresas já aplicam sistemas para gestão e programação da colheita, controle de recepção de matéria-prima, logística e transporte.

“Hoje já observamos uma boa adoção de certas tecnologias complementares, porém há muitas oportunidades para aumentar a adoção de outras ferramentas que podem potencializar muito a performance e rentabilidade dos negócios”, disse o executivo.

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Para a elaboração da pesquisa, foram entrevistados 350 proprietários e profissionais, em sua maioria da alta gestão, de empresas do agronegócio com faturamento acima de R$ 20 milhões, no período de agosto a dezembro de 2023. 

Segundo a TOTVS, 41% são empresas de grande porte, 29% de médio e 21% de pequeno porte. Quanto à divisão regional, 51% das empresas estão no Sudeste, 33% no Nordeste, 21% no Centro-Oeste, 15% no Sul e 7% no Norte do Brasil.

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