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Patrocínio da Libertadores é o maior da história da Mapfre no mundo

Seguradora espanhola anunciou acordo com a Conmebol até o fim de 2026

Lucas Sampaio

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Para a Conmebol, a Mapfre pode ser “só” mais um dos 14 apoiadores da Copa Libertadores, o principal torneio da Confederação Sul-Americana de Futebol (e a obsessão para qualquer clube de futebol do continente). Mas, para a seguradora espanhola, é o maior patrocínio já feito pela empresa.

“É o maior patrocínio da Mapfre globalmente, o maior investimento de patrocínio que a empresa já fez em sua história”, conta Tatiana Cerezer, diretora de diretora de comunicação e marketing, ao InfoMoney. “É um reconhecimento da região e do país, pois a operação da Mapfre no Brasil é a segunda mais importante do mundo”.

A companhia não abre os valores envolvidos no contrato, que vai até o fim de 2026. Cerezer diz apenas que o patrocínio deve ter – nas projeções mais pessimistas – “um impacto de mais de 1 bilhão”. Esse valor inclui não só exposição (e posicionamento) da marca, mas também o crescimento das vendas e os ganhos com relacionamento e ativações, tanto no Brasil como nos outros países da região.

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“A Mapfre é 1 das 3 marcas mais lembradas do Brasil [entre as seguradoras], mas pesquisas apontam que a maior parte das pessoas não sabem nominar seguradoras. Elas lembram dos distribuidores, que vendem os seguros para elas”, afirma a diretora. “Havia uma demanda dos próprios distribuidores, que pediam para investirmos na marca”.

A seguradora já tem um histórico de patrocínios no automobilismo (foram 3 anos com a equipe Alpine, da Fórmula 1, e hoje ela apoia o piloto Lineu Pires, da Porsche Cup Brasil), mas é a primeira vez que aposta no futebol. Já a Conmebol conta com uma extensa lista de apoiadores, que vão desde a cervejaria Heineken, com a marca Amstel, passando por Coca-Cola, Hyundai, Mastercard e Mercado Livre, a até a casa de apostas SportingBet).

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Questionada se o patrocínio ao esporte mais popular da região (e do mundo) tem o intuito de “popularizar” a marca, Cerezer afirma que “a grande maioria dos clientes da Mapfre é das classes sociais B e C – e até da D”. “Nós vendemos de tudo. Temos de 40 a 50 produtos, que vão desde a garantia estendida das Casas Bahia até o seguro prestamista vendido em canais de distribuição específicos. Então já temos clientes muito variados”.

Ela diz também que o patrocínio envolve não só a exposição da marca, mas também benefícios como camarotes, ingressos e ativações da marca em todos os jogos da competição (e em todos os países onde o torneio é disputado). E esse se torna um ativo valioso para presentear (e agradar) desde clientes importantes a parceiros relevantes e corretores que distribuem os produtos– e são considerados centrais na estratégia de crescimento da marca na região. “Queremos proporcionar experiências para clientes e também fazer prospecção”.

Fundada em 1933 na Espanha, a Mapfre (Mutualidad de La Agrupación de Propietarios de Fincas Rústicas de España) é uma das maiores empresas do mercado segurador e financeiro do mundo. Ela nasceu da união de um grupo de proprietários de pequenas áreas agrícolas e hoje tem mais de 31 milhões de clientes e 32 mil colaboradores.

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A companhia atua há 4 décadas na América Latina e, desde 1992, no Brasil. Suas principais frente por aqui são os seguros rural, vida e auto, e no início deste ano a companhia promoveu uma importante mudança no C-level local: saiu o CEO, Fernando Pérez-Serrabona, espanhol que comandava a operação há 5 anos, e assumiu o brasileiro Felipe Nascimento, que era CEO de seguros no país.

A diretora de comunicação e marketing da Mapfre, que está na companhia desde 2002, conversou com a reportagem por vídeo usando uma camisa do Grêmio, apesar de ser corintiana. A justificativa foi que seu time não está na Libertadores este ano – e que o clube gaúcho não só está, como é do coração do seu marido. A alternativa, diz, seria usar uma camisa do time do seu filho: o arquirrival Palmeiras.

Lucas Sampaio

Jornalista com 12 anos de experiência nos principais grupos de comunicação do Brasil (TV Globo, Folha, Estadão e Grupo Abril), em diversas funções (editor, repórter, produtor e redator) e editorias (economia, internacional, tecnologia, política e cidades). Graduado pela UFSC com intercâmbio na Universidade Nova de Lisboa.