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A Meta está encerrando seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), incluindo aqueles usados para contratação, treinamento e escolha de fornecedores, afirmou a empresa nesta sexta-feira (10) em comunicação interna publicada em um fórum da companhia.
A medida ocorre pouco antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A empresa tenta melhorar suas relações com o líder, que criticou as políticas de conteúdo da empresa e ameaçou prender o seu presidente-executivo.
“O panorama legal e político acerca dos esforços pela diversidade, equidade e inclusão nos EUA está mudando”, afirmou a vice-presidente de recursos humanos da Meta, Janelle Gale, em um comunicado interno visto pela Reuters.
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Gale disse que decisões recentes da Suprema Corte “indicam uma mudança” em como os tribunais dos EUA abordarão programas de diversidade, equidade e inclusão daqui em diante.
“O termo ‘DEI’ também ficou carregado, parcialmente porque é compreendido por alguns como uma prática que sugere tratamento preferencial a alguns grupos, em detrimento de outros”, escreveu.
Ela também disse que a Meta continuará buscando candidatos de diferentes perfis, mas que não mais usará uma “abordagem de lista diversificada”, afirmou.
Gale também disse que a empresa não terá mais uma equipe dedicada ao tema de diversidade, equidade e inclusão. Pelo comunicado, a diretora de diversidade da Meta, Maxine Williams, ocupará outro cargo na empresa, com foco em acessibilidade e engajamento.
Um funcionário fez um comentário na página do comunicado: “Triste de ler”.
Na semana passada, a Meta escolheu o republicano Joel Kaplan como seu novo chefe de assuntos globais.