A FriGol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, encerrou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 13 milhões, 49% menos que no mesmo período de 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 27% na comparação, para R$ 48 milhões, e a receita líquida recuou 18%, para R$ 781 milhões.
“Apesar de um volume de abate superior, as receitas foram reduzidas pela precificação de venda da carne, que sofre impacto pela queda no preço da arroba. Além disso, a demanda do mercado chinês e o dólar mais baixo, ante o mesmo período do ano passado, também impactaram a receita com exportações, que mesmo assim representaram 54% das vendas no período”, afirma o CFO da FriGol, Eduardo Masson, em comunicado.
Entre julho e setembro, os abates de bovinos da FriGol aumentaram 21% ante igual intervalo do ano passado. Em boa medida, o avanço refletiu os investimentos realizados pela companhia no primeiro semestre para ampliar as capacidades de suas três unidades – uma em Lençóis Paulistas, onde fica sua sede, e duas no Pará, nos municípios de Água Azul do Norte e São Félix do Xingu.
A FriGol destacou, ainda, que sua dívida líquida diminuiu R$ 25 milhões, ou 9%, na comparação entre os terceiros trimestre deste ano e de 2022, e que chegou ao fim de setembro com caixa de R$ 306 milhões, 26% maior que um ano antes.
No mercado externo, a China continua a ser o principal destino dos embarques da FriGol – e da carne bovina brasileira em geral. Mas há uma diversificação em curso na Ásia. A empresa fechou recentemente as primeiras vendas para Cingapura e Indonésia, e informou que o próximo passo é obter habilitações para exportar também a Filipinas e Malásia.
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