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LongPing assume unidade de sementes de soja da Cereal Ouro

No Brasil desde 2017, negócio marcará a entrada da empresa chinesa no segmento de soja

Alexandre Inacio

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A chinesa LongPing acertou a compra de 90% da unidade de beneficiamento de sementes de soja da goiana Cereal Ouro, em Rio Verde (GO). A operação marcará a entrada do grupo em um novo segmento. Desde 2017 no Brasil, a LongPing atua apenas na comercialização de híbridos de milho e sorgo.

A unidade de Rio Verde será transferida para uma nova empresa, na qual a LongPing terá 90% do capital e a Agropecuária Schwening, controladora da Cereal Ouro, terá os 10% restantes.

A Cereal Ouro possui duas unidades de beneficiamento de sementes e apenas uma delas entrará na negociação. A outra indústria de sementes, bem como os demais negócios da companhia seguem operando de forma independente, sob o comando da família Schwening.

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Além do mercado de sementes, a Cereal Ouro possui um complexo de armazéns com capacidade estática para 100 mil toneladas de grãos por ano, tem presença na produção de gado e engorda aproximadamente 60 mil suínos por ano em suas granjas. 

Outro ramo de negócios é o de nutrição animal, onde o grupo detém uma unidade de desativação de soja, com capacidade para produzir 300 toneladas de farelo por dia.

Apesar de ainda não vender sementes de soja, a LongPing tem investido no aprimoramento genético do grão, para ter seu portfólio próprio em 2026. No ano passado, a empresa inaugurou estações de pesquisa em Balsas (MA), Formosa e Rio Verde (GO) e deve concluir em 2024 as obras para um centro em Rolândia (PR).

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No mercado de sementes de milho, a LongPing já ocupa a terceira posição no Brasil, atrás de Corteva e Bayer e à frente da Syngenta. Controlada pelo conglomerado chinês Citic, a LongPing tem por objetivo ocupar a liderança do segmento até 2028.