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Jacto fecha parceria com DJI e entra no mercado de drones agrícolas

Tradicional empresa de implementos agrícolas vai importar equipamentos da China e usar sua rede de distribuição no Brasil

Alexandre Inacio

Nei Salis Brasil Neto, gerente de negócios de drones agrícolas da Jacto (Fonte: Divulgação)

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Uma das mais tradicionais empresas de implementos agrícolas do Brasil está entrando no mercado de drones para pulverização. A paulista Jacto acaba de fechar uma parceria com a chinesa DJI para distribuir no Brasil dois modelos da empresa asiática.

O acordo entre as empresas não é de exclusividade, mas marca a entrada da Jacto no segmento. Com 76 anos, a companhia brasileira ganhou notoriedade por desenvolver implementos agrícolas dedicados ao modal terrestre.

O interesse da Jacto pelo mercado de drones para pulverização começou em 2021, quando a empresa iniciou pesquisas mais detalhadas. A decisão estratégica de incluir os drones no portfólio e entrar no segmento foi tomada no ano passado.

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E não foi por acaso. Apenas em 2023, foram comercializados 7 mil drones no Brasil, considerando apenas os com aplicação agrícola. Vale lembrar que cinco anos atrás, em 2018, foram apenas algumas dezenas de unidades vendidas.

Nei Salis Brasil Neto, gerente de negócios de drones agrícolas da Jacto (Fonte: Divulgação)

“Acreditamos que os drones podem complementar nosso portfólio. Esse mercado cresceu muito rápido e existem oportunidades que aproveitar usando nossa rede de suporte de vendas e pós–vendas”, disse o gerente de negócios de drones agrícolas da Jacto, Nei Salis Brasil Neto, ao IM Business.

O executivo não revela quantas unidades já foram importadas nem quantos drones pretendem comercializar no Brasil nos primeiros 12 meses. Os primeiros equipamentos serão apresentados ao público durante a Agrishow, que começa nesta segunda-feira, em Ribeirão Preto.

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A parceria entre Jacto e DJI envolve apenas a importação. Contudo, Neto disse que a equipe de engenharia já trabalha no Brasil para, futuramente, desenvolver uma produção proprietária.

“Essa parceria vai acelerar nosso aprendizado. Temos investido para trazer o maior número de inovações possível, mas ainda não fabricaremos no Brasil”, disse Neto.