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iFood tem como meta ser banco comercial em 3 anos, diz CEO a jornal

Empresa vai pedir licença em 2026 ao Banco Central para oferecer depósito remunerado aos clientes

Roberto de Lira

Entregador do iFood (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Entregador do iFood (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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A plataforma digital de delivery iFood está caminhando para um plano ambicioso no ramos financeiro: se tornar um banco comercial num prazo de até três anos. A meta foi revelada por Diego Barreto, CEO da companhia, em entrevista ao jornal O Globo. O primeiro passo, segundo o executivo, será dados em 2026, quando a empresa vai pedir licença ao Banco Central para oferecer depósito remunerado aos clientes.

“Quero, no ano que vem, já estar recebendo depósitos. Hoje, já tenho uma conta digital, fluxo de pagamentos e serviços financeiros, mas quero, a partir do ano que vem, passar a oferecer depósito remunerado para os restaurantes”, disse na entrevista.

Barreto explicou na reportagem que, conforme o iFood gera mais fluxo nos restaurantes, passa a ter mais capacidade de oferecer crédito. Por isso, a companhia vem trabalhando em sua fintech desde 2022, com foco no crédito.

Ele revelou que a empresa desembolsa R$ 160 milhões por mês para pequenos e médios restaurantes, com prazo médio de 18 meses. Em 2025, esse montante deve chegar perto de R$ 2 bilhões.

Segundo plano exposto, com as autorizações devidas, o iFood poderá oferecer também investimentos e crédito imobiliário, entre outros produtos.

Barreto também reforçou que, no curto prazo, o foco continuará nos restaurantes, mas no médio prazo envolve a pessoa física, isso dentro de uma lógica de gerar sinergia no ecossistema da empresa.