Gripe aviária: 3 casos deram negativo, 4 aguardam resultado, diz Agricultura

Ministro da Agricultura, Carlos Favaro, disse que busca ser transparente para restabelecer fluxo comercial o mais rápido possível

Marina Mota Silva

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, concede entrevista coletiva em Brasília sobre gripe aviária. (Foto: Marina Mota/InfoMoney)
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, concede entrevista coletiva em Brasília sobre gripe aviária. (Foto: Marina Mota/InfoMoney)

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BRASÍLIA – O Ministério da Agricultura informou na noite desta segunda-feira (19) que três dos sete casos de gripe aviária em análise no Brasil deram negativo. Quatro ainda estão em investigação. O ministro Carlos Favaro detalhou os números em entrevista coletiva em Brasília sobre o assunto.

Os casos analisados que deram negativo são de Nova Brasilândia (MT), Graccho Cardoso (SE) e Triunfo (RS). Os quatro casos em investigação , ainda sem resultado, são de Ipumirim (SC), Aguiarnópolis (TO), Salitre (CE) e Estância Velha (RS).

Favaro disse que busca ser transparente sobre o tema para restabelecer o fluxo comercial o mais rápido possível.

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Sobre a possibilidade de ressarcimento de produtores rurais, o ministro disse que será preciso analisar prejuízos caso a caso. 

De acordo com o Ministério, 19 países e a União Europeia fecharam o mercado para as aves brasileiras. Dentre eles, mercados importantes para o Brasil, como China e Argentina, estão com importações suspensas.

O ministro informou que após 28 dias da desinfeção do marco zero do local do foco, previsto para a próxima quarta-feira, o país se declara livre da gripe aviária.

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De acordo com técnicos do Ministérios, o país investigou 2.883 casos suspeitos desde que a H5N1 chegou ao Brasil, em 2023. Deste total, 166 foram confirmados. 

Impacto nos preços 

Questionado sobre possível queda de preços de frangos e ovos no mercado interno, o ministro da Agricultura acredita que o impacto no preço de alimentos não será relevante nem pra cima nem pra baixo. 

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Segundo ele, 70% da produção já fica no mercado interno e a volta à normalidade deve acontecer de forma gradativa no período de 28 dias.