Conteúdo editorial apoiado por

Gorman deixará cargo de presidente do Morgan Stanley no final do ano

Gorman, 65 anos, revelou seu plano nesta quinta (23) durante a assembleia anual de acionistas da empresa. Nenhum substituto foi nomeado imediatamente, embora o CEO Ted Pick deva assumir o cargo no futuro

Bloomberg

James Gorman (Bloomberg)

Publicidade

James Gorman vai deixar seu cargo de presidente do Morgan Stanley no final do ano, encerrando uma trajetória de quase duas décadas na empresa, que resgatou da beira da falência, transformando-a em uma potência na gestão de patrimônio.

Gorman, 65 anos, revelou seu plano nesta quinta-feira (23) durante a assembleia anual de acionistas da empresa. Nenhum substituto foi nomeado imediatamente, embora o CEO Ted Pick deva assumir o cargo no futuro.

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos

Continua depois da publicidade

A decisão de renunciar ao cargo de CEO em janeiro é vista como um voto de confiança na liderança de Pick. Quando Gorman chegou ao topo da empresa, então em apuros, em 2010, seu antecessor, John Mack, permaneceu por dois anos como presidente do conselho antes de Gorman consolidar seu controle na empresa.

No ano passado, Gorman conseguiu fazer algo que é uma raridade – escolher um sucessor e, ao mesmo tempo, convencer os candidatos que não foram escolhidos a permanecerem em seus cargos. O ex-executivo da McKinsey tem sido bastante aberto ao sinalizar um cronograma para renunciar às suas funções e já havia indicado que deixaria seu cargo de presidente até o final deste ano.

Nascido na Austrália, o banqueiro deixou o Merrill Lynch em 2006 para ajudar a renovar o negócio de gestão de fortunas do Morgan Stanley. Quando se tornou CEO, a empresa estava marcada pela crise financeira, que quase a tirou do mercado. Gorman concebeu um plano de renascimento do banco de investimento e impulsionou uma operação de gestão de patrimônio que agora administra US$ 7 trilhões.

Continua depois da publicidade

Pick, 55 anos, precisa convencer os investidores de que a empresa ainda tem uma trajetória de crescimento promissora pela frente. Embora as ações do Morgan Stanley tenham subido 8% este ano, o ganho é de longe o mais fraco entre os maiores bancos dos EUA.

Os investidores têm sido cautelosos quanto à capacidade da empresa de continuar a registrar resultados sólidos no seu “rolo compressor” de gestão de fortunas, e o banco de investimento tem cedido terreno ao arquirrival Goldman Sachs. Pick prometeu continuar a atingir os objetivos do Morgan Stanley na gestão de grandes fortunas, enquanto desbloquea ganhos adicionais no banco de investimento.

“Acho que estamos no início de um ciclo plurianual de fusões e aquisições”, disse ele em abril na teleconferência de resultados da empresa. “Estou me sentindo bem por isso estar no início ou no meio do ciclo para os negócios clássicos de banco de investimento e mercado de capitais em todo o mundo.”

Continua depois da publicidade

© 2024 Bloomberg L.P.