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O que funcionários e empregadores realmente querem em um local de trabalho do futuro? Esse foi um tema que surgiu na semana passada nas minhas conversas com CEOs, designers e líderes de pensamento na conferência Brainstorm Design, da Fortune, em Macau.
Se você perguntar a Ray Yuen, diretor-gerente na firma de design e arquitetura Gensler, a resposta é comida. Uma pesquisa recente da Gensler pediu aos funcionários que classificassem os espaços de escritório mais importantes para eles. Os três primeiros? O refeitório, a cafeteria ou o lounge do escritório.
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“É realmente sobre comida e bem-estar”, disse Yuen no palco. “Eles nem mencionaram nada sobre trabalho. Todo mundo só escolheu as coisas que queremos de verdade como seres humanos.”
Vale a pena ouvir esses desejos humanos enquanto as empresas tentam trazer as pessoas de volta ao escritório, disse Yuen.
Ele descreveu um projeto em que trabalhou recentemente para a nova sede de uma grande empresa em Tóquio, onde 50% dos funcionários estavam trabalhando remotamente, e sua missão era encontrar uma forma de trazê-los de volta.
Um dos maiores sucessos foi um bar para ouvir discos de vinil em clima lo-fi, sem tecnologia nem conversas, disse ele.
Flexibilidade também é fundamental. No passado, Yuen disse que costumava projetar cerca de 80% da sede de uma empresa com móveis embutidos e módulos como baias, e deixava cerca de 20% como “espaço flexível”.
Agora, o equilíbrio é mais 50/50, para que as empresas possam transformar seus espaços com facilidade quando surgirem necessidades, como uma happy hour no escritório, diz ele.
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“Não estamos mais apenas projetando locais de trabalho. Estamos realmente projetando experiências. Porque [funcionários podem] pensar: ‘Bom, se posso trabalhar em qualquer lugar, por que eu iria ao trabalho? Posso fazer isso em casa’”, disse Yuen.
“É preciso realmente fazer o escritório ser mais do que trabalho, e essa é a parte divertida disso.”
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