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Apenas 24 CEOs da lista Fortune 500 de 2025 são fundadores ou cofundadores das empresas que lideram. Isso representa apenas 4,8% do índice. Ainda assim, esse grupo exerce uma influência desproporcional.
Coletivamente, essas empresas geraram US$ 862,9 bilhões em receita no último ano, demonstrando que empresas lideradas por fundadores continuam competitivas mesmo em grande escala.
Embora o número de CEOs-fundadores permaneça o mesmo desde 2024, houve um aumento em relação a 2020, quando eram apenas 16. Algumas das empresas mais icônicas presentes na lista naquela época — como Amazon, FedEx e Netflix — não são mais comandadas por seus fundadores. No entanto, apesar de alguns fundadores terem se afastado, outros continuam no comando, especialmente no setor de tecnologia, onde os CEOs-fundadores ainda predominam. Entre eles estão Mark Zuckerberg (Meta), Elon Musk (Tesla) e Jensen Huang (Nvidia).
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Fora do Vale do Silício, fundadores também comandam operações importantes nos setores de transporte, hospitalidade e bens de consumo. Roger Penske lidera um dos maiores grupos varejistas de automóveis do mundo. Rodney Sacks ainda está à frente da Monster Beverage, gigante dos energéticos. Brian Chesky segue como CEO da Airbnb.
A permanência desses líderes contraria suposições antigas de que empresas lideradas por fundadores carecem de disciplina operacional, rigor de gestão ou escala para prosperar no topo do mundo corporativo americano. Durante anos, a sabedoria convencional — respaldada por estudos acadêmicos — sugeria que fundadores eram mais adequados para a fase inicial de crescimento do que para liderar no longo prazo.
De fato, um estudo de 2017 de professores das universidades Duke, Vanderbilt e Harvard concluiu que empresas lideradas por fundadores tendiam a ser menos produtivas e pior administradas do que aquelas lideradas por não fundadores. No entanto, várias das empresas de melhor desempenho atualmente não só são lideradas por seus fundadores, como também lideram seus setores em receita.
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Ainda assim, a maioria dos fundadores não permanece como CEO após o IPO (abertura de capital). Um estudo de 2018 do Harvard Law School Forum on Corporate Governance mostrou que 60% dos fundadores são substituídos após levar a empresa à bolsa. Mesmo entre os que permanecem, apenas metade continua no cargo após três anos, a menos que detenham controle acionário com poder de voto.
Os 24 CEOs-fundadores da Fortune 500 de 2025 desafiaram essas probabilidades — muitos estão no comando há mais de uma década. Leonard Schleifer, CEO da Regeneron Pharmaceuticals, lidera a empresa há mais de 37 anos.
O dado mais marcante talvez seja quem está ausente. Nenhuma das empresas lideradas por fundadores na lista atual tem uma mulher no cargo de CEO. Em toda a história de 70 anos da Fortune 500, apenas uma mulher fundadora-CEO apareceu na lista: a Golden West Financial, que liderou uma empresa de hipotecas por mais de quatro décadas. Ela figurou pela última vez no ranking em 2005 — o último ano em que uma fundadora apareceu na lista.
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Estes são os 10 CEOs-fundadores mais bem colocados na Fortune 500 de 2025:
- Mark Zuckerberg, CEO da Meta Platforms — Receita: US$ 164,5 bilhões
- Jensen Huang, CEO da Nvidia — Receita: US$ 130,5 bilhões
- Elon Musk, CEO da Tesla — Receita: US$ 97,69 bilhões
- Michael Dell, CEO da Dell Technologies — Receita: US$ 95,57 bilhões
- Richard Fairbank, CEO da Capital One Financial — Receita: US$ 53,94 bilhões
- Marc Benioff, CEO da Salesforce — Receita: US$ 37,9 bilhões
- Roger Penske, CEO da Penske Automotive Group — Receita: US$ 30,46 bilhões
- Bom Kim, CEO da Coupang — Receita: US$ 30,27 bilhões
- Marc Rowan, CEO da Apollo Global Management — Receita: US$ 26,26 bilhões
- Jack Dorsey, CEO da Block — Receita: US$ 24,12 bilhões