Conteúdo editorial apoiado por

Geração de empregos na colheita de laranja aumentou 8% no país em 2023

Número superou 54 mil, segundo dados do Caged compilados pela CitrusBR

Fernando Lopes

Publicidade

A colheita de laranja foi responsável pela criação de 54.232 empregos no país em 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilados pela Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), entidade que representa Citrosuco, Cutrale e Louis Dreyfus Company, as líderes globais do segmento. O número representa um aumento de 8% em relação a 2022. No ano passado, o número de contratações para a colheita de laranja foi 1.988 maior que o de demissões.

Segundo a CitrusBR, a laranja foi responsável por 35% das 154.462 novas admissões geradas pelos serviços de apoio à agricultura no Brasil em 2023. Esses serviços incluem preparação de terreno, cultivo, colheita, pulverização, controle de pragas, podas, plantio e transporte de mudas e operação com equipamentos de irrigação, entre outros. ”Mesmo passando pela quarta safra consecutiva com níveis baixos de produção, a citricultura demandou grande volume de mão de obra, o que impactou positivamente na geração de empregos nas regiões onde a cultura está presente”, diz Ibiapaba Netto, diretor-executivo da entidade.

Os dados compilados pela CitrusBR mostram que o cinturão citrícola que se espalha por São Paulo e Minas Gerais, o maior do mundo, respondeu por 87% dos empregos gerados na citricultura no ano passado. Em São Paulo foram 41.357 novos postos de trabalho, 6,4% mais que em 2022, e em Minas o número chegou a 5.685, com alta de 41%. No Paraná, que abriga o segundo parque citrícola mais importante do país, o incremento foi de 13%, para 1.723 empregos criados. A safra de laranja normalmente dura entre oito e nove meses no ano, e a colheita é manual. Em 2023, cerca de 96 bilhões de frutas foram colhidas.