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A FriGol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 21,1 milhões, ante prejuízo de R$ 22,5 milhões milhões no mesmo período de 2022. Na mesma comparação, o lucro de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa cresceu mais de 11 vezes, para R$ 72,2 milhões, e a receita líquida aumentou 16,1%, para R$ 854,6 milhões.
Em todo o ano passado, o lucro líquido da FriGol recuou 59%, para R$ 54,5 milhões, o Ebitda caiu 41,5%, para R$ 146,7 milhões, e a receita líquida registrou queda de 13,6%, para R$ 3,087 bilhões. “Foi o segundo melhor resultado financeiro da história da FriGol. O comparativo anual precisa ser analisado sob a óptica de que 2022 foi positivamente atípico para o setor, enquanto 2023 foi um ano marcado pela suspensão da exportação para a China, além de uma guerra no Oriente Médio”, diz Eduardo Miron, CEO da companhia, em nota.
Em 2023, a empresa ampliou as capacidades de suas três plantas – localizadas em Lençóis Paulista (SP), Água Azul do Norte (PA) e São Félix do Xingu (PA) -, e com isso abateu 573 mil bovinos, 21% mais que no ano anterior. “Apesar do volume de abate superior, as receitas foram menores (…) O valor médio da arroba caiu cerca de 20%, sendo acompanhado pela queda no preço da carne no mercado nacional e no exterior”, afirma Eduardo Masson, CFO da FriGol.
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Com o embargo chinês de cerca de um mês à carne brasileira, no fim do primeiro trimestre, as vendas no mercado externo representaram 49,8% da receita bruta da companhia em 2023, ante 52% no ano anterior. A China é o principal destino dos embarques da FriGol, e os preços praticados naquele mercado também foram inferiores aos observados em 2022.
