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Fifa negocia direitos de Mundial com Fla, Flu e Palmeiras com Apple, diz jornal

O "Super Mundial de Clubes" está previsto para ser disputado pela primeira vez em junho de 2025, nos Estados Unidos

Equipe InfoMoney

Flaco López, do Palmeiras, disputa bola com Leo Pereira, do Flamengo, durante partida do Brasileirão (Cesar Greco/Palmeiras)

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A Apple (AAPL) negocia com a Fifa um acordo para dar à empresa de tecnologia os direitos de transmissão mundial do seu novo campeonato, o “Super Mundial de Clubes” previsto para ser disputado pela primeira vez em junho de 2025, nos Estados Unidos. As informações são do The New York Times.

O Brasil será representado no “Super Mundial de Clubes”, que ainda não ganhou um nome oficial, por Palmeiras, Flamengo e Fluminense – são classificados os últimos quatro ganhadores da Libertadores. Se um time brasileiro ganhar o torneio continental em 2024, também entrará no campeonato. Clubes como Manchester City, Real Madrid e Bayern também já estão classificados. No total, 32 times vão participar do campeonato.

Segundo o jornal, o acordo poderá ser anunciado ainda neste mês. Ainda não se sabe o valor do negócio, mas pessoas familiarizadas com o assunto afirmaram ao The New York Times que a quantia será menor do que os US$ 4 bilhões estimados pela Fifa anteriormente.

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Um dos tópicos em negociação é o direito de transmissão gratuita do evento, algo que os executivos da organização de futebol defendem. A ideia de o evento ser disponibilizado apenas para assinantes do Apple TV+ não agrada aos dirigentes da Fifa.

Caso o acordo seja concretizado, será a primeira vez que a Fifa acerta um único contrato de transmissão mundial. O negócio também consolidaria a posição da Apple no futebol, já que em 2022 a empresa assinou um contrato de 10 anos, por US$ 2,5 bilhões, para obter os direitos globais de streaming da Major League Soccer, a liga de futebol dos EUA.

A Fifa esperava que o novo campeonato criasse uma enorme demanda de emissoras e parceiros comerciais, mas, segundo o The New York Times, não foi o que aconteceu. Atrasos na organização do torneio desmotivaram as emissoras, o que fez com que o valor estimado pela Fifa pelos direitos de transmissão caísse nos últimos meses. Até agora, patrocinadores relutaram em comprometer os US$ 150 milhões que a organização busca para os pacotes de patrocínio, diz o jornal americano.

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A Fifa espera que um acordo global com uma grande empresa como a Apple pode dar o verniz de alta qualidade que o presidente da Fifa quer garantir ao campeonato, que será realizado a cada quatro anos. “Como prática geral, a Fifa não confirma ou nega discussões comerciais”, disse a Fifa em um comunicado ao NYT.

A organização de futebol enfrenta custos significativos para realizar o evento nos Estados Unidos, onde também realizará a Copa do Mundo em 2026. Alguns jogos serão em grandes arenas, incluindo estádios da NFL, que devem ser alugados.

Entretanto, faltando pouco mais de um ano, nenhum parceiro foi anunciado para o evento. Clubes europeus pressionam por detalhes concretos do evento, como as cidades onde serão realizados as partidas e até mesmo seu nome, que não está definido ainda.

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(Com agências internacionais)